A jovem Gabrielly Lima Mourão, de 19 anos, presa em flagrante por atropelar e matar a dentista Maria Josilayne Ferreira Duarte, de 24 anos, na última quarta-feira (27), em Rio Branco, foi solta após passar por audiência de custódia e pagar R$ 2,2 mil de fiança.
O grave acidente ocorreu na Estrada da Floresta por volta de 22h. Segundo a polícia, o carro conduzido por Gabrielly perdeu o controle, bateu contra a mureta que divide as duas pistas, capotou e bateu de frente contra a motociclista que seguia no sentido contrário. A jovem Maria Josilayne morreu no local antes mesmo de receber atendimento.
Gabrielly não tinha carteira de habilitação e foi autuada pelo crime de homicídio culposo – quando não há intenção de matar. Ela chegou a ser levada ao Pronto-socorro de Rio Branco se queixando de dores e recebeu alta médica após passar por especialistas. Ainda no hospital, a Polícia Civil fez o interrogatório da jovem, que preferiu ficar em silêncio.
Gabrielly Lima Mourão foi autuada por homicídio culposo após atropelar e matar motociclista no Acre — Foto: Arquivo
Conforme relatório informativo das condições sociais e pessoais, Gabrielly contou que mora com os pais e que não trabalha atualmente. Ela informou que tem feito consulta com psicólogo particular para depressão e que, às vezes, toma remédio natural para auxiliar na ansiedade.
No Fórum Criminal, ela disse que queria trocar de roupa, mas, segundo relatório, a jovem não aceitou as peças que são fornecidas pelo Atendimento à Pessoa Custodiada (Apec). O advogado particular dela então providenciou junto à família uma roupa e a medicação que tinha sido receita para ela no PS para dor.
Motorista sem habilitação perdeu controle de carro, invadiu contramão e matou motocilista em Rio Branco — Foto: Arquivo/BPTrans
Na audiência de custódia, após manifestação favorável do Ministério Público, a Justiça concedeu a liberdade provisória à jovem, com pagamento de fiança no valor de dois salários mínimos e cumprimento de medidas cautelares.
Entre as medidas cautelares que devem ser cumpridas por Gabrielly estão o comparecimento semanal à central integrada de alternativas penais e a proibição de dirigir veiculo automotor.
Por Iryá Rodrigues, g1 AC