Jornal de Brasília massacra Acre: “O crime é mais organizado que o Estado”

Reportagem fala da ‘expansão’ das facções sofrida no estado, com a chegada de criminosos de outros locais

Em novembro, 10 assassinatos foram realizados em apenas 10 dias”, diz um trecho da publicação no jornal de Brasília.

No Acre, a chegada de alguns dos chefes do carioca Comando Vermelho (CV), já em 2019, sobrecarregou a segurança pública do Estado. O trecho é de uma publicação do Jornal de Brasília. A reportagem, que fala sobre a criminalidade, citou o Acre em se tratando de aumento da criminalidade e não poupou críticas. “Pelo domínio de Rio Branco, a B13, facção local, foi extinta com execuções em vias públicas. Em novembro, 10 assassinatos foram realizados em apenas 10 dias”, diz um trecho da publicação.

Mas a declaração mais polêmica ficou por conta de Délio Lins e Silva, presidente da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Há muito tempo o crime é mais organizado que o aparato estatal. É inadmissível que juízes sejam ameaçados e nada aconteça. A magistratura sendo acovardada apenas serve garantir a impunidade e piora da segurança pública”, disparou.

A publicação ainda conta que o B13 também anunciou, em 21 de novembro, a tomada de Cruzeiro do Sul, na fronteira com o Peru, espécie de entreposto na rota do tráfico de armas e drogas a cerca de 590 km da capital acreana.

“A conquista da cidade se deu apenas três dias depois que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, lançou o Programa Vigia, destinado ao monitoramento das fronteiras internacionais”, disparou.

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