Por Matheus Leitão
Em maio, o relator do inquérito, ministro Gilmar Mendes, autorizou a prorrogação das investigações por mais 15 dias.
Em documento apresentado pela defesa do senador, os advogados de Jorge Viana, entre eles Rodrigo Mudrovitsch, pedem que Gilmar Mendes arquive o processo “por absoluta ausência de plausabilidade para prosseguimento das investigações”.
No pedido, a defesa reclama da demora na conclusão das investigações e aponta que está sendo violado o princípio da razoável duração do processo.
“Nada mais foi produzido no inquérito policial, computando-se 8 meses sem que o caderno investigado seja impulsionado ao seu fim”, argumentam os advogados.
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O inquérito foi aberto após as delações da Odebrecht e investiga o suposto pagamento de vantagem indevida no valor de R$ 2 milhões para a campanha de Tião Viana em 2010.
Desse valor, R$ 500 mil foram declarados como doação oficial. Segundo investigadores, o repasse dos recursos ilícitos teria sido feito pelo setor de operações estruturadas da Odebrecht, a pedido do senador Jorge Viana.