Alexandre Lima
Depois de 10 horas de julgamento, o júri composto por cinco mulheres e dois homens e presidido pelo juiz de direito, Dr. Gustavo Cirena, chegaram ao veredito no julgamento de Jonathan Wendell Ribeiro Rodrigues, o “Ferrugem”, foi condenado a 17 anos, um mês e 10 dias, pela participação no assassinato da jovem Cristiane, no ano de 2011.
Morta com três tiros, a jovem teve seu corpo queimado no lixão da cidade de Brasiléia, na tentativa de ocultar os restos mortais e ocultação do mesmo. Fato que durou cerca de uma semana até as autoridades elucidar o caso.
Durante as falas do advogado de defesa, tentou a todo custo tirar a acusação que poderia levar contra Jonathan, a qualificada de não ter dado direito de defesa, crime torpe e ocultação de cadáver. Assim, não ser condenado a pena máxima pedido pelo MP.
O principal acusado seria o ex-namorado da vítima, Luiz Carlos Ferreira, que usou de um revolver para efetivar três tiros e depois atear fogo no corpo envolto em um colchão. O crime contou com a participação de Jonathan que teria tentado se livrar da arma e pertences da vítima, recebendo uma quantia de R$ 3 mil reais e uma moto em troca.
Depois de dois anos e muitos adiamentos, o julgamento ocorreu somente para Jonathan. A defesa de Luiz pediu o desmembramento do julgamento dos dois nesta quinta-feira, dia 20, ficando marcado para o dia 3 de Abril próximo, alegando problemas de saúde.
Sem direito a apelação em liberdade, Jonathan cumprirá sua pena no presídio estadual Francisco de Oliveira Conde, localizado na Capital do Acre, Rio Branco, onde foi transferido após ouvir sua sentença.
O Ministério Público poderá recorrer da sentença já que pediu pena máxima. Já a defesa, também poderá pedir, ou não, anulação e redução da pena imposta ao apenado. Para os familiares da vítima que acompanharam o julgamento, acreditam que parte da Justiça foi feita no caso de Cristiane.
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