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O governo brasileiro não vai custear o traslado do corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. A informação foi confirmada pelo Itamaraty ao Metrópoles nesta quarta-feira (25), explicando que esse tipo de despesa não possui previsão legal ou orçamentária no Brasil.
“Não há base legal nem dotação orçamentária para o Estado custear traslados”, reforçou a pasta. Com isso, as despesas de repatriação do corpo de Juliana deverão ser arcadas pela família.
O Decreto nº 9.199/2017 estabelece que a assistência consular não inclui o pagamento de despesas com sepultamento e traslado de corpos de brasileiros falecidos no exterior, nem gastos com hospitalização, exceto em casos médicos específicos e atendimento emergencial de caráter humanitário.
Juliana Marins, de 26 anos, escorregou em uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok. Ela estava em um mochilão pela Ásia e realizava a trilha com outros turistas, que contrataram uma empresa de viagens indonésia para o passeio.
Após o acidente, ela só parou a uma distância de 300 metros de onde o grupo estava. Embora informações preliminares indicassem que a brasileira havia recebido socorro, a família desmentiu esses rumores, afirmando que Juliana aguardou resgate por quatro dias.
Por meio das redes sociais, a família da jovem confirmou que o salvamento foi interrompido na segunda-feira (23) devido às condições climáticas na região. Na terça-feira (24), Juliana foi encontrada morta.
O corpo da brasileira Juliana Marins foi retirado do vulcão Rinjani no início da manhã desta quarta-feira (25), no horário de Brasília — noite de quarta-feira na Indonésia. A jovem havia caído no local no sábado (21), e as equipes de resgate, com apoio de voluntários, trabalharam por quatro dias na operação. A família confirmou o falecimento na terça-feira.