A prova objetiva para a seleção dos membros do Conselho Tutelar de Rodrigues Alves, no interior do Acre, para o período de 2024 a 2028, foi anulada pela prefeitura do município após o Ministério Público apontar irregularidades. O exame, que foi realizado em 4 de junho, teve sua anulação determinada após o MP identificar que um dos candidatos tinha parentesco por afinidade com um membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), responsável pelo processo de escolha dos conselheiros.
A promotora de Justiça Pauliane Mezabarba recomendou a anulação da prova após denúncias que levantavam a questão do parentesco. A prefeitura também seguiu a recomendação do MP e afastou os membros questionados da comissão organizadora do processo de seleção dos conselheiros tutelares.
Clemenson Pinheiro Silva, presidente do CMDCA em Rodrigues Alves, confirmou que o conselho está cumprindo as recomendações do Ministério Público. A prova de aferição de conhecimentos é a segunda etapa do processo de seleção dos conselheiros tutelares, sendo seguida pela avaliação de saúde e psicológica, e posteriormente a eleição que determinará os ocupantes das vagas.
Uma nova prova está agendada para o dia 27 de agosto, como anunciado em uma resolução emitida pela gestão municipal. A medida visa garantir a lisura e a transparência no processo de escolha dos conselheiros, de forma a assegurar a imparcialidade e integridade do Conselho Tutelar em Rodrigues Alves.