Crime ocorreu em 2023, na Cidade do Povo; sentenças somam mais de 60 anos de prisão.
Os irmãos Wanderson Santos de Lima, conhecido como “Magrim”, e Edirlan dos Santos Lima, o “Negueba”, foram condenados pelo assassinato de Saide Pereira Lampião Jaminawa, um indígena de 39 anos. A decisão foi proferida pelo conselho de sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri, em sessão realizada nesta quarta-feira (22), no Fórum Criminal de Rio Branco.
Saide Jaminawa foi executado na madrugada de 24 de janeiro de 2023, em sua residência no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, diante da esposa. O crime aconteceu após a casa da vítima ser invadida por criminosos armados. Saide, que trabalhava como vendedor de pipocas, não teve chance de se defender.
Saide Jaminawa foi executado na madrugada de 24 de janeiro de 2023, em sua residência no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, diante da esposa.
Segundo o promotor Ildon Maximiano, Edirlan Lima exercia influência em uma organização criminosa, atuando como uma espécie de “dono da área”, decidindo quem poderia ou não residir na região. A tese do Ministério Público do Acre foi acatada pelo júri.
Edirlan, apontado como o mandante do crime, recebeu a sentença de mais de 42 anos de prisão. Wanderson, que confessou ser o autor da execução, foi condenado a mais de 22 anos de reclusão. O juiz também determinou que os réus não terão o direito de recorrer em liberdade.
A defesa dos irmãos ainda pode apelar da decisão.