Grupo que mais pesou na inflação do mês foi educação, devido aos reajustes praticados no início ano do letivo — Foto: TV Globo/Reprodução
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, acelerou 0,93% em fevereiro em Rio Branco, após ter registrado taxa de 0,87% em janeiro. Os dados foram divulgados na sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice na capital acreana ficou abaixo da média do Brasil, que foi de 1,01% no mês passado.
Em 12 meses, o IPCA acumula alta de 11,76%, percentual abaixo dos 11,90% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
O grupo que mais pesou na inflação do mês de fevereiro para Rio Branco foi o de educação, (3,90%). De acordo com o IBGE, são incorporados nesse mês os reajustes habitualmente praticados no início ano do letivo.
O maior impacto veio dos cursos regulares (5,52%), com destaque para creche (7,55%), ensino fundamental (6,87%) e o ensino médio (5,89%). Os preços dos cursos de ensino superior e de pós-graduação subiram 5,91% e 0,99%, respectivamente.
O segundo grupo que mais impactou a inflação foi o de habitação (1,63%), devido à alta da energia elétrica residencial de 2,91%.
Segundo o IBGE, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em fevereiro.
Inflação para cada um dos 9 grupos
- Transportes: 0,62%
- Alimentação e bebidas: 0,55%
- Habitação: 1,63%
- Artigos de residência: 2,15%
- Vestuário: -0,23%
- Saúde e cuidados pessoais: 1,55%
- Despesas pessoais: 0,55%
- Educação: 3,90%
- Comunicação: 0,13%
Em saúde e cuidados pessoais, grupo com o segundo maior impacto no índice do mês, destacam-se as altas dos produtos de higiene pessoal (2,07%), como os perfumes (6,05%) e fraldas descartáveis (2,48%).
No grupo dos transportes, a maior contribuição (0,06 p.p.) veio dos automóveis novos (1,16%), dos automóveis usados (2,73%) e emplacamento e licença (2,21%).
O resultado de alimentação e bebidas também apresentou alta, segundo o IBGE, influenciado pela variação dos alimentos para consumo no domicílio (0,42%). Com destaque para os aumentos nos preços da maçã (21,96%) e da banana-prata (17,89%). Por outro lado, foram registradas quedas mais intensas nos preços do abacate (-14,76%) e do tomate (-9,13%).