Indígena é preso no Amapá por tráfico internacional de munições trazidas da Guiana Francesa

Ação conjunta do Exército e Polícia Federal apreendeu 500 munições calibre 12 em embarcação na região de Camopi, durante a Operação Ágata

Um indígena da região de Camopi foi preso na madrugada desta terça-feira (8) por tráfico internacional de armas, durante uma operação conjunta entre o Exército Brasileiro e a Polícia Federal, no norte do Amapá. A prisão ocorreu no contexto da Operação Ágata, que reforça o combate a crimes transfronteiriços na região amazônica.

A abordagem aconteceu durante uma fiscalização de rotina a uma embarcação que navegava nas proximidades da fronteira com a Guiana Francesa. Durante a vistoria, os militares encontraram diversas caixas contendo 500 munições de calibre 12, supostamente compradas em Caiena, capital do país vizinho. O indígena abordado assumiu a propriedade do material e foi imediatamente detido.

Conduzido à Delegacia da Polícia Federal em Oiapoque, o suspeito confirmou em interrogatório que adquiriu as munições por 320 euros na Guiana Francesa. Segundo ele, o armamento seria entregue a um homem não identificado na comunidade de Vila Vitória, próxima à fronteira brasileira.

Após os procedimentos legais, o indígena passou por exames na Polícia Científica e foi transferido ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), onde permanecerá preso até a audiência de custódia.

Ele responderá por tráfico internacional de armas, crime previsto no Estatuto do Desarmamento, com pena que pode variar de 8 a 16 anos de prisão. As investigações continuam para identificar outros envolvidos na rede de tráfico de munições na fronteira.

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Assessoria