Acre

Indeferido: Desembargadora nega habeas corpus a policial que ameaçou promotor de justiça

O policial civil João Rodolfo da Cunha Souza, réu pelos crimes de injúria e ameaça contra o promotor Tales Tranin, teve a liminar de um habeas corpus negado pela Justiça do Acre.

No recurso o advogado Janderson Soares, alegou ilegalidade na prisão preventiva.

Ainda no HC, a defesa pediu a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares e que o agente de segurança pública, aguarde em liberdade a instrução do processo.

João Rodolfo, que era lotado na 2ª Regional da Polícia Civil, foi preso na tarde do último dia 8.

Ele teve a prisão decretada pelos crimes de injúria e ameaça contra o promotor da Vara de Execuções Penais Tales Tranin.

Ao negar o pedido, a desembargadora Denise Castelo Bonfim, disse que a concessão de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional e só pode ser deferida, quando houver de modo claro e indiscutível, ilegalidade na decisão judicial.

A magistrada também solicitou  informações do processo, a juíza que decretou a prisão do policial civil.

Agora a defesa espera pelo julgamento do mérito do HC, que será julgado pelos três desembargadores que compõem a Câmara Criminal do TJ.

Alvo de uma investigação do GAECO, João Rodolfo da Cunha, passou a ser réu pelos crimes de injúria e ameaça.

A denúncia foi aceita no último dia cinco, quatro dias antes da prisão.

Ainda neste mês, a juíza da 1ª vara criminal deve marcar a audiência de instrução e julgamento do caso. O policial está detido na Unidade UP-4, a antiga papudinha.

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Publicado por
Alexandre Lima