IML do Acre cria portal para facilitar busca de informações de cadáveres

Site começou a funcionar na sexta-feira (1) para o IML de Rio Branco.
Plataforma terá dados pessoais e causa da morte de vítimas, diz DPTC.

G1

Plataforma disponibiliza dados dos cadáveres que entraram no IMl (Foto: Divulgação)

Para facilitar a identificação e o acesso aos dados de pessoas falecidas, o Instituto Médico Legal (IML), em Rio Branco, passou a disponibilizar na sexta-feira (1) um portal com  todas as informações sobre os cadáveres que entram no local. As informações podem ser acessadas neste link.

Segundo o diretor-geral do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), Haley Vilas Bôas, essa é uma das ações de modernização dos serviços de perícia. O portal foi criado pela Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (SECT-AC) a pedido do DPTC.

“Essa ferramenta vai dar celeridade nas informações. Evitar que haja a questão da não identificação, que é quando o cadáver não é reclamado pelos familiares. Vamos disponibilizar características do corpo, como vestimentas, sinais de nascença, e tudo que possa facilitar essa identificação”, descreve.

Para ter acesso aos dados, o internauta precisa preencher alguns campos na plataforma como a data completa da busca e repetir um código de acesso disponibilizado pelo site. Todas as informações, algumas ainda preliminares, como os dados pessoais e a causa da morte estarão descritas na página.

“Como é uma consulta online e depende de exames cadavéricos posteriores, vamos colocar uma causa preliminar da morte. Posteriormente, após os exames, o médico vai dizer a real causa e será atualizada”, afirma.

O diretor explica que a plataforma só não disponibilizará fotos das vítimas. Ele ressalta que o portal passará a funcionar a partir da semana que vem também no IML de Cruzeiro do Sul, cidade distante 648 km de Rio Branco.

“Tem cadáveres que ficam sem identificação e os familiares têm receio de ir até o IML para reconhecer. Isso vai facilitar esses reconhecimento sem precisar ir até o local. Mas, claro que os parentes ainda precisam ir até o local para os demais procedimentos de liberação do corpo e pegar a certidão de óbito”, conclui.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima