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Cotidiano

Humoristas acusados de homofobia pedem desculpas e desativam podcast no Acre

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Nesta sexta-feira (4), Lucas Lima registrou um boletim de ocorrência na delegacia da cidade e contou ao G1 que, após a repercussão do vídeo, foi expulso de casa por não ser aceito pelo pai, para quem ele nunca tinha assumido a orientação sexual por medo da rejeição.

Em nota, divulgada nas redes sociais, o grupo pede desculpas, inclusive a Lucas Lima, à comunidade LGBTQIA+ e todos que se sentiram ofendidos com as palavras. O comunicado afirma que os envolvidos reconhecem o erro e vão arcar com as consequências.

“Mesmo assim, não poderíamos deixar de prestar toda a nossa solidariedade e estamos à disposição a ajudar imediatamente no que for necessário. Não queremos nos justificar, temos consciência do nosso erro e que o limite do humor acaba quando não há graça ou risadas”, diz parte do comunicado.

A reportagem tentou contato com Lucas Lima, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Os humoristas seguem afirmando no comunicado que tentaram falar com o jovem, mesmo antes da repercussão da gravação, mas ainda não tiveram retorno. A nota destaca também que os humoristas receberam diversos conselhos e palavras de acolhimento e, com isso, continuaram ‘buscando evoluir para que erros graves como esses não ocorram novamente’.

“Informamos que em virtude de todo o ocorrido, encerramos as atividades do Submundo Podcast e queremos deixar claro que, conforme citado na live, Hudson Magalhães não faz parte do elenco do programa, sendo apenas convidado, portanto, não é responsável pelas ações da equipe”, pontua.

Na gravação, que faz parte de um trote, segundo um dos membros do grupo, Geovany Calegário, um deles fala com Lucas, enquanto ele orienta sobre o que o outro deve falar com o influencer e faz um convite para que participe da cobertura da escolha do Miss Gay, que deve ocorrer na capital acreana, Rio Branco.

“Tem um evento que vai acontecer agora, que é o miss gay que vai rolar aqui na cidade de Rio Branco e como você é do meio, conhece, já é influenciador digital, a gente quer saber se você topa cobrir o evento?”, pergunta Jones.

Em um tom grosseiro, o entrevistador grita com alguém chamada Marta (que seria um personagem) e pede uma caneta e interrompe a conversa com o rapaz e fala palavrões.

“Porque como a gente sabe que você é homossexual, então, ficaria tudo em casa, conhece todo mundo, tem as perguntas certas, conhece o bajubá, conhece as gírias, você toparia fazer? Totalmente sem preconceitos. Aí é o seguinte, o que a gente poderia fazer é trazer você, pagar o hotel, hospedagem e você cobrir, dá um selinho em cada um, coisas que você sempre faz como você já é homossexual. A gente tentou pessoas daqui e as pessoas não aceitam, têm preconceito, estas coisas”, continua.

Logo em seguida pergunta quanto o rapaz cobraria para beijar os participantes no dia do evento. Do outro lado da ligação, Lucas pergunta se é possível conversar em outro lugar, é quando Jones grita novamente pelo personagem e manda agendar a conversa.

“Vou ligar pra você amanhã e resolver tudo isso. Marta, anota na minha agenda que amanhã eu vou conversar com um ‘gayzinho’ chamado Lucas Lima”, e desliga o telefone.

Calegário disse ao G1 que foi uma brincadeira e que o grupo mandou mensagem pedindo desculpas, mas não foi respondido. Já Lucas Lima, disse que a ‘brincadeira’ causou revolta nele e consequências sérias na família.

“Fiquei revoltado porque na hora me senti ofendido e não só eu, mas outras pessoas que são LGBTQIA+ e decidi dar minha voz para estas pessoas. Porque aconteceu comigo, mas não posso deixar acontecer com outras pessoas, fazer esse tipo de piada com outros e dar parte e ir à luta”, conta.

Lucas Lima disse que ficou constrangido com os comentários — Foto: Reprodução

Lucas Lima disse que ficou constrangido com os comentários — Foto: Reprodução

Com a repercussão, o jovem disse que teve que sair da casa do pai com quem morava até esta sexta. Ele disse que nunca tinha assumido a orientação sexual para ele justamente pelo medo de rejeição.

“Agora fui na casa do meu pai buscar minhas coisas porque ele me expulsou de casa. Falou que não me aceita e falei: então está bem, vou embora, isso em consequência desse vídeo porque parte da minha família nunca me aceitou, por isso que sempre evitava falar a verdade”, lamenta.

Lima disse que está com a mãe, que mora em outro estado, mas está visitando a família em Sena. Os dois estão na casa da avó materna dele.

“Foi um constrangimento porque eu não imaginava que estava em live, em trote, e ele me expôs ao ridículo me chamando de ‘gayzinho’ e falando aquelas palavras homofóbicas e falando de onde eu sou e esses vídeos começaram a viralizar”, desabafa.

O influencer diz estar arrasado, sem acreditar que saiu de casa ainda. “Mas, tenho que levantar a cabeça e continuar. Por enquanto vou ficar aqui com minha mãe e vou dar um jeito de lidar com a vida.”

Grupo fez ligação no dia 1º de junho — Foto: Reprodução

 Grupo fez ligação no dia 1º de junho — Foto: Reprodução

Ao G1, Calegário, que falou pelo grupo, disse que tudo não passou de brincadeira pesada.

“Obviamente que foi uma brincadeira pesada, mas tinha todo um contexto de a gente estar passando um trote, não é porque a gente estava ligando pra ele. A gente também foi ingênuo de pedir pras pessoas mandarem números e achei que estavam mandado números de amigos. Também foi um erro nosso, um equívoco, não sabia que ia tomar essas proporções”, diz.

Calegário afirma ainda que o vídeo foi retirado do canal, porém, a história já havia repercutido. O membro do grupo explica ainda que o canal tem um podcast, no qual fazem brincadeiras com a participação do público, com assuntos variados e uma das brincadeiras é passar o trote.

“Nesse dia, pedimos para mandar o número de alguém que fosse homossexual que a gente ia contratar para apresentar o evento do miss gay, só que o Michael Jones, que é quem fez o trote e eu falando o que ele tinha que falar, assumiu o personagem de alguém que é muito grosso, e dá pra ver no vídeo, aquilo era parte do jogo cênico (gritar pela Marta). E, foi isso. Não odeio os gays, foi só uma brincadeira que saiu do tom e tomou a proporção errada”, justifica.

Calegário disse que eles vão fazer uma nota pedindo desculpas. “A gente não fala nada incitando violência, foi só essa última fala do trote. Que foi uma brincadeira pesada é inegável. Lógico que seria muita exigência nossa pedir que a pessoa leve isso na boa porque cada um é cada um, e, no mais é a gente aprender com isso e não errar mais”, conclui.

Mês do orgulho LGBTQIA+

Homofobia é crime e a pena pode chegar a cinco anos em casos mais graves. Durante o mês de junho, é celebrado o mês do orgulho LGBTQIA+. Sendo que o dia 28, é uma data lembrada mundialmente como o Dia do Orgulho LGBTIA+ em razão de um episódio ocorrido em Nova Iorque, nos Estados Unidos, em 1969, no bar Stonewall Inn, frequentado até hoje pelo público LGBT, que diariamente recebia batidas policiais.

Para Lucas, apesar da data que lembra o orgulho LGBTQIA+ e de todas as manifestações no combate a homofobia, diz que ainda há um longo caminho a ser percorrido.

“Para mim ainda não teve evolução ainda mais nesse mês do orgulho, eles virem com esse tipo de piada”, lamenta.

O Submundo Podcast vem a público pedir sinceras desculpas por todas as palavras que ofenderam e chegaram a prejudicar Lucas, e de igual forma, Pablo Charife e toda comunidade LGBTQIA+. Reconhecemos nosso erro e arcaremos com todas as consequências.

Mesmo assim, não poderíamos deixar de prestar toda a nossa solidariedade e estamos à disposição a ajudar imediatamente no que for necessário.

Não queremos nos justificar, temos consciência do nosso erro e que o limite do humor acaba quando não há graça ou risadas.

Esclarecemos que temos tentado entrar em contato com o Lucas, mesmo antes da veiculação de qualquer notícia, e continuamos aguardando retorno.

Informamos que em virtude de todo o ocorrido, encerramos as atividades do Submundo Podcast e queremos deixar claro que, conforme citado na live, Hudson Magalhães não faz parte do elenco do programa, sendo apenas convidado, portanto, não é responsável pelas ações da equipe.

Acolhemos as palavras e conselhos que chegaram com objetivo de nos conscientizar e continuaremos buscando evoluir para que erros graves como esse não ocorram novamente.

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Quem fatura mais? Compare as receitas de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco

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Quatro grandes clubes do Rio de Janeiro registram R$ 2,6 bilhões em faturamento operacional bruto em 2023

Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco – somados – registraram R$ 2,6 bilhões em receitas operacionais no ano de 2023. O clube rubro-negro foi responsável por mais da metade deste valor e, portanto, faturou mais que os três rivais juntos. Abaixo, apresentamos todos os detalhes. A informação foi publicada inicialmente pelo site “Lance”.

Receitas operacionais brutas em 2023:

  1. Flamengo – R$ 1,37 bilhão
  2. Fluminense – R$ 481 milhões
  3. Botafogo – R$ 388 milhões
  4. Vasco – R$ 364 milhões

Nota: As verbas recebidas por Fluminense, Botafogo e Vasco pela participação na Liga Forte União (LFU) não são consideradas “receitas operacionais” e, por isso, não foram contabilizadas na soma.

Compare os números dos clubes nas principais fontes de receita:

Broadcast:
(direitos de transmissão e premiação)

  1. Flamengo – R$ 422 milhões
  2. Fluminense – R$ 277 milhões
  3. Botafogo – R$ 154 milhões
  4. Vasco – R$ 117 milhões

Comercial:
(patrocínio, merchandising e licenciamento)

  1. Flamengo – R$ 242 milhões
  2. Botafogo – R$ 67 milhões
  3. Vasco – R$ 58 milhões
  4. Fluminense – R$ 50 milhões

Matchday:
(bilheteria, estádio e sócio-torcedor)

  1. Flamengo – R$ 259 milhões
  2. Fluminense – R$ 96 milhões
  3. Botafogo – R$ 77 milhões
  4. Vasco – R$ 58 milhões

Venda de atletas:

  1. Flamengo – R$ 303 milhões
  2. Vasco – R$ 125 milhões
  3. Botafogo – R$ 83 milhões
  4. Fluminense – R$ 16 milhões

Flamengo e Fluminense são donos das maiores receitas do Rio de Janeiro. Foto: Andre Fabiano

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Bianca Andrade se derrete pelo filho que tem com Fred: ‘Apaixonada em ser sua mãe’

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Bianca Andrade, também conhecida como Boca Rosa, encantou os seguidores nesta segunda-feira (6), ao compartilhar fotos com o filho, Cris. O menino, de dois anos, é fruto do antigo relacionamento da influenciadora com Fred Bruno.

“Eu sou muito apaixonada em ser sua mãe”, derreteu-se Bianca na legenda da publicação. Nas fotos, Cris aparece em vários momentos divertidos, como tirando uma frutinha da árvore, preparado para curtir uma piscina, levando um cachorro para passear, brincando com a mãe e fazendo piquenique com Lua, filha de Viih Tube e Eliezer.

“Você na sua melhor versão”, comentou uma pessoa na publicação da ex-BBB. “Amo sua skin mamãe do cris, é a minha favorita!”, disse outra. “Ele está crescendo rápido demais, cara, não nasceu ontem?”, acrescentou mais uma.

A influenciadora realizou recentemente um intercâmbio em Londres, na Inglaterra, e passou um período longe do filho, que ficou no Brasil sob os cuidados do pai. Em janeiro deste ano, Fred levou o menino para reencontrar a mãe da Europa e o momento emocionou seguidores.

Fonte: TOP FAMOSOS

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CBF recebe proposta de quase R$ 1 bilhão para trocar Nike por rival

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Puma e Adidas estão interessadas em patrocinar Seleção Brasileira a partir de 2027

CBF tem contrato com a Nike até o fim de 2026 (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

A CBF recebeu proposta de quase R$ 1 bilhão por ano para trocar a Nike como fornecedora de material esportivo da Seleção Brasileira. A informação foi publicada inicialmente pelo site “Uol”.

A oferta teria sido da Adidas ou da Puma, empresas que estão interessadas em patrocinar a Amarelinha a partir de 2027. O atual vínculo da Nike com a CBF foi assinado em 2007 por Ricardo Teixeira e é válido até o fim de 2026.

A Nike, que veste a Seleção Brasileira desde 1996, paga US$ 35,5 milhões (cerca de R$ 180 milhões, na cotação atual) por ano à CBF. A confederação vê defasagem de valores no contrato e pretende ganhar muito mais no próximo acordo de fornecimento de material.

A oferta recebida pela CBF é de quase R$ 1 bilhão por ano – cerca de cinco vezes maior que o atual contrato da Seleção. Além dos valores, a proposta tem outras pontos positivos em relação ao acordo com a Nike:

  • Pagamento de royalties sobre a venda de camisas da Seleção;
  • Abertura de lojas e participação nas vendas.

Internamente, a oferta feita pelo concorrente da Nike é considerada pela CBF como a maior proposta de um fornecedor de material esportivo para seleções. A Alemanha, por exemplo, fechou um acordo com a marca norte-americana e deve receber 100 milhões de euros (R$ 545 milhões, na cotação atual) por ano.

De acordo com a reportagem, a Nike voltou a procurar a CBF recentemente depois de perceber o assédio das marcas rivais. Um dos principais executivos da empresa teria viajado ao Brasil para conversar com a cúpula da CBF.

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