Alexandre Lima, de Brasiléia
O caso sobre a morte da jovem Juscilene Nascimento Santana, de 18 anos, que deu entrada para dar luz a uma menina no Hospital de Clinicas Raimundo Chaar, localizado na cidade de Brasiléia por volta das 22h00 de sexta-feira, dia 5, e foi a óbito na madrugada de sábado (dia 6), por volta das 4h00, juntamente com a criança, ainda tem muito que explicar.
O diretor do hospital, Francisco Borges Pacífico, foi procurado para que desse a versão sobre o caso. Segundo ele, foi comunicado pela equipe que atendeu a jovem que a mesma teria sofrido um infarto durante o tempo que esteve na espera pelo parto.
Também alegou que os familiares omitiram a informação de que a jovem teria problemas de coração, motivo esse que ocasionou a sua morte. Borges estaria tomando ciência de todo o caso e estaria a disposição dos familiares para qualquer tipo de esclarecimento.
A equipe do jornal oaltoacre.com, procurou familiares de Juscilene na cidade vizinha de Epitaciolândia. Primeiramente, localizou o pai, senhor Júlio Correia de Santana (56), e outro filho. Ambos foram enfáticos em afirmar que a vítima nunca teve problemas de saúde no coração.
Em conversa com o esposo, Antonio Soares (24), que estava casado com a jovem a cinco anos, disse que foi feito todo o acompanhamento pré-natal da gestação, além de todos os exames necessários e não teriam detectado qualquer problemas direcionados ao coração.
“O único problema que minha esposa apresentou foi um cansaço durante a gravidez, mas o médico disse que seria normal”, disse. Falou que iria procurar o hospital para pegar todos os exames e conversar com a direção. Antonio comentou que ainda estava abalado com a morte de sua esposa e iria procurar orientação sobre as medidas que possa tomar daqui pra frente.
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