Homem que matou esposa e escondeu corpo por quatro anos é condenado a 16 anos de reclusão

Promotora Maria Fátima durante o julgamento de Rangel.

Alexandre Lima

Durante o dia desta quarta-feira, dia 31, o tribunal do júri da Comarca do Município de Brasiléia, sob o comando do Juiz Clovis Lodi, realizou o julgamento de Rangel da Silva Sales (27), acusado de ter matado a golpes de faca, sua companheira Luciete de Souza Crizorte, que tinha apenas 14 anos de idade e já era mãe de uma menina de oito meses de vida.

Luciete tinha apenas 14 anos e deixou uma filha que hoje está com cinco anos – Foto: Arquivo/familiar

Rangel passou a ser investigado como principal suspeito devido a adolescente ter sumido no ano de 2012, onde passou a sustentar que a mesma teria ido embora deixando a filha e a acusava de ter tido um caso extraconjugal mesmo morando com ela, segundo os autos.

Foi quando em outubro de 2016, os agentes da delegacia de Brasiléia, resolveram fazer mais uma busca a pedido do delegado Roberto Lucena. Foi quando Rangel resolveu confessar o crime e mostrar onde teria escondido o corpo, cerca de 400 metros da sua casa no meio do mato.

Após algumas horas de julgamento, o Júri optou em condenar o réu a 16 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado, pelo crime de homicídio torpe e ocultação de cadáver. Incialmente, se acreditava que o mesmo poderia ser condenado a mais de 25 anos, mas, com o atenuante de bons antecedentes e já está preso, fez com que a sentença iniciasse com 19, baixando para menos de 17 anos.

Rangel foi transferido em seguida para o presídio estadual Francisco de Oliveira Conde, onde cumprirá sua pena. O caso teve como representante do Ministério Público, a advogada e promotora Maria Fátima, onde iniciou os trabalhos acreditando na condenação do réu, uma vez que o crime chocou os moradores de Brasiléia e pelo requinte de crueldade sem direito de defesa por parte da vítima.

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