Homem morre ao contrair infecção rara através de lambida de cachorro

No começo, o homem apresentou sintomas similares a uma gripe. Poucos dias depois, a doença evoluiu com a aparição de hematomas

Após o registro do caso, os médicos recomendaram no artigo que os donos de animais de estimação que apresentarem sintomas similares aos da gripe devem procurar atendimento hospitalar

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Um homem de 63 anos morreu, na Alemanha, após contrair uma infecção rara através da lambida de seu cachorro.

Segundo a CNN, a infecção foi causada pela bactéria Capnocytophaga canimorsus, comumente encontrada na boca de cães e gatos, mas muito raramente transmitida para humanos.

Anteriormente, os médicos acreditavam que a única forma dos animais passarem a bactéria para humanos era através de uma mordida. No entanto, o homem alemão do caso, detalhado em um artigo do European Journal of Case Reports, não havia sido mordido.

No começo, o homem apresentou sintomas similares a uma gripe. Poucos dias depois, a doença evoluiu com a aparição de hematomas por todo o corpo, acompanhados de descoloração e necrose de partes da pele. Após o registro do caso, os médicos recomendaram no artigo que os donos de animais de estimação que apresentarem sintomas similares aos da gripe devem procurar atendimento hospitalar, ao invés de se medicar com antigripais comuns.

Conheça os perigos de beijar na boca do cão

De acordo com estudo, donos que beijam seus animais são mais propensos a contraírem doenças e infecções

Reprodução shutterstock – Evite beijar na boca do cão para não contrair doenças através da saliva

Fonte: Canal do Pet - iG

É bastante comum acreditarmos que beijar o cão na boca ou permitir que ele faça o mesmo é uma demonstração de amor. Os donos devem realmente manifestar seus sentimentos pelo pet, mas o ato de beijar na boca pode ser muito perigoso para a saúde de ambos. A chance de contrair doenças e infecções aumenta com essa prática.

De acordo com estudo realizado na Universidade de Osaka, no Japão, a maioria das pessoas enxergam o cachorro como um membro da família. Dessa forma, permitem o ato de beijar na boca ou no rosto. Ficou provado que esses indivíduos são mais propensos a ficarem doentes, pois os animais transmitem os próprios vírus.

A pesquisa analisou a saúde de 66 cães e seus respectivos donos, de veterinários e de voluntários em abrigos. O resultado concluiu que, na maioria dos casos, pessoas que costumam beijar seus pets na boca apresentavam bactérias que causam periodontite. Já os caninos tinham microrganismos normalmente presentes nos seres humanos. Mesmo que as bactérias sejam diferentes, podem ser perigosas para a saúde de ambos.

Doenças transmitidas pelos cães

Além da periodontite, que afeta os ossos e os ligamentos dos dentes deixando-os mais fracos e com possibilidade de queda, a doença chamada Lyme também pode afetar os seres humanos. Ela surge quando os cães tentam morder os carrapatos ou lambem a região mordida.

Ademais, se os parasitas permanecerem muito tempo na pele do animal, podem contagiar seu organismo enquanto estão chupando o sangue. Isso será transmitido através do beijo para o dono. Outra infecção que os tutores podem contrair é a raiva. Muitas pessoas não sabem, mas essa doença também afeta os seres humanos e é passada pela saliva.

De todas as doenças que o beijo no cão pode causar, a PVC-2 é a mais perigosa. Além de ser extremamente contagiosa, o parvovírus resiste em qualquer tipo de clima e pode ser transmitido pela saliva e excrementos. Filhotes de até quatro meses que não foram vacinados são os mais vulneráveis.

O Rottweiler e Dobermann são as raças mais propensas a contrair a enfermidade e até a morrer. Se os animais não foram imunizados contra o PVC-2, é muito provável que sejam contaminados e transmitam para os donos.

Prevenção

Para evitar todas essas doenças, a recomendação é vacinar corretamente o cachorro, realizar a vermifugação e mantê-lo sempre limpo. Não deixe de manter em dia as vacinas de todos os membros da casa também.

Em relação a beijar na boca do cão, a recomendação é evitar sempre que puder. Por mais limpo e saudável que o animal seja, nunca sabemos por onde a boca dele passou e quais vírus e bactérias vivem lá.

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