A Polícia Federal prendeu em Porto Velho (RO) um homem acusado de fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com o uso de pelo menos cinco identidades falsas. O prejuízo estimado chega a R$ 7,7 milhões, sendo R$ 3,3 milhões referentes a benefícios previdenciários e R$ 1,4 milhão em empréstimos consignados.
A investigação teve início após o atentado contra a sede do jornal Rondoniaovivo, quando surgiram indícios de que um dos envolvidos no caso utilizava múltiplas identidades.
Segundo a PF, o suspeito mantinha cinco registros ativos no sistema do INSS, o que possibilitava o recebimento de benefícios indevidos e a contratação de empréstimos em nomes fictícios. O esquema também contava com a participação de correspondentes bancários e pessoas ligadas à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), investigados por auxiliarem na criação de empresas de fachada para dar aparência de legalidade às fraudes.
O homem preso e os demais investigados poderão responder por estelionato previdenciário, falsidade ideológica, uso e falsificação de documentos, além de outros crimes em apuração.