Um homem identificado como Paulo Mota de Araújo, de 35 anos, foi violentamente agredido a golpes de ripa e terçado na manhã desta quinta-feira (19), em uma via pública no Ramal São José, no bairro Belo Jardim 1, na região do Segundo Distrito de Rio Branco.
De acordo com o relato da própria vítima, a agressão pode ter relação com uma desavença familiar. Paulo afirmou que ele e a ex-esposa construíram uma casa no Ramal São José, mas, após o término do relacionamento, ela o teria proibido de retornar ao local, ameaçando-o de “levar uma surra semelhante à morte” caso aparecesse por lá.
Na noite anterior ao ataque, Paulo relatou ter consumido bebidas alcoólicas e entorpecentes. Pela manhã, ele foi até a residência da ex-esposa, percebeu que ela não estava e decidiu esperar por um tempo antes de ir embora.
Ao caminhar por uma via pública do ramal, dois homens — ainda não identificados — o abordaram. Um deles estava armado com uma ripa de madeira, e o outro, com um terçado. Os agressores desferiram vários golpes contra Paulo, que tentou se defender, mas acabou gravemente ferido.
A vítima sofreu suspeita de fratura no braço esquerdo, além de cortes profundos na cabeça e ferimentos nas pernas. Após a agressão, os criminosos fugiram do local sem serem identificados.
Ferido, Paulo Mota conseguiu buscar ajuda com moradores da região, que acionaram a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância básica foi enviada ao local, onde os primeiros socorros foram realizados.
Após ser estabilizado, ele foi levado ao Pronto-Socorro de Rio Branco. Segundo os profissionais de saúde, o estado de Paulo era considerado estável, apesar das lesões graves.
Policiais militares do 2º Batalhão estiveram no local para colher informações e iniciar as buscas pelos suspeitos. Apesar das diligências na região, nenhum dos autores foi localizado.
O caso será inicialmente investigado pela Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil. Posteriormente, a ocorrência será repassada à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável por aprofundar as investigações e identificar os autores da agressão.
As motivações do crime ainda não foram confirmadas, mas as declarações da vítima serão levadas em consideração nas apurações policiais. Até o momento, ninguém foi preso.