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Homem é agredido com golpes de ripa em “disciplina” imposta por facção criminosa em Rio Branco

Adonis Ricardo Nunes Rocha, de 30 anos, teve o antebraço fraturado após a agressão.

Adonis Ricardo Nunes Rocha, de 30 anos, foi violentamente agredido a golpes de ripa durante uma “disciplina” imposta por uma facção criminosa na tarde deste domingo (15), no bairro Vila Ivonete, em Rio Branco. O crime aconteceu nas proximidades de uma malharia localizada na Avenida Getúlio Vargas.

De acordo com testemunhas, Adonis caminhava tranquilamente pela rua quando foi abordado por criminosos ainda não identificados. Os agressores, portando ripas de madeira, começaram a desferir golpes contra ele. Durante a agressão, o homem sofreu uma fratura no antebraço esquerdo.

Mesmo ferido, Adonis conseguiu se livrar dos agressores e correu em direção a um posto de combustível próximo ao local. Funcionários e clientes acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Vítima conseguiu fugir e buscar ajuda em posto de combustível nas proximidades.

Uma ambulância de suporte básico foi enviada ao local, e a equipe de socorristas realizou os primeiros atendimentos. Adonis foi, então, levado ao pronto-socorro de Rio Branco, onde permaneceu em estado de saúde estável, apesar das lesões.

A chamada “disciplina” é uma prática comum adotada por facções criminosas para punir supostos infratores das regras internas do grupo. Na maioria das vezes, as vítimas são acusadas de roubo dentro de áreas controladas pela facção ou de descumprimento de ordens impostas pelos líderes.

No caso de Adonis, não há informações oficiais sobre o motivo exato da punição, mas fontes informais apontam que ele pode ter sido acusado de roubo, prática que costuma ser punida de forma violenta pelas facções.

Diferentemente de outras ocorrências do tipo, a Polícia Militar não foi acionada para atender o caso. Com isso, não houve prisão de suspeitos no local, e as identidades dos agressores ainda são desconhecidas.

Casos como este revelam a atuação e influência de facções criminosas em bairros da capital acreana, onde os grupos impõem sua própria “justiça” paralela, muitas vezes ignorando o sistema de segurança pública.

Agora, o caso será investigado pela Polícia Civil, que poderá solicitar o depoimento da vítima e tentar identificar os responsáveis pelo ataque. Até o momento, não houve prisão de suspeitos.

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Publicado por
Alexandre Lima