A polícia informou que dois criminosos, membros da facção criminosa Bonde dos 13, invadiram o bairro Ayrton Senna, que atualmente é comandado pela facção Comando Vermelho. Os bandidos chegaram em uma motocicleta modelo JTA/Suzuki de cor azul e placa NAB-5F88, e de posse várias armas de fogo realizaram dois ataques.
Depois de ferir Saulo, os criminosos foram até a rua Beira Rio, onde encontraram Rafael e um adolescente também em via pública conversando. Os bandidos desceram da moto e abriram fogo contra os dois moradores, que tentando escapar, correram para os fundos de uma residência, mas Rafael foi ferido com vários tiros no peito e morreu no local. Já o adolescente foi ferido por cinco tiros, sendo um no peito, um no braço, dois nas nádegas e um na perna direita. Após a ação, os dois faccionados correram em direção ao Rio e abandonaram a moto.
Os assassinos conseguiram cruzar o Rio Acre em um pequeno barco, onde faccionados estavam dando apoio do lado do bairro Taquari.
Terceiros socorreram o menor de 17 anos, levando-o até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Baixada, sendo necessário a transferência para o pronto-socorro de Rio Branco em uma ambulância de suporte avançado.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e enviou três ambulâncias, sendo uma de suporte básico e duas de suporte avançada, para prestar os primeiros atendimentos a Saulo, que com muita dificuldade foi estabilizado e encaminhado ao pronto-socorro de Rio Branco, em estado de saúde gravíssimo. O Samu ainda atestou a morte de Rafael.
A Polícia Militar isolou a área para o trabalho da perícia criminal. O corpo de Rafael foi recolhido por agentes do Instituto Médico Legal (IML), levado para serem feitos os exames forenses.
A Polícia Militar esteve no local do crime, colheu as características dos criminosos e, em seguida, fez patrulhamento na região busca de prender os autores do crime, mas ninguém foi encontrado.
A motivação seria mais um capítulo da guerra entre facções criminosas. Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) colheram as primeiras informações e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).