Guedes: A volta ao trabalho é importante e a vacinação em massa é decisiva

Guedes destacou que a arrecadação em janeiro de 2019, a arrecadação foi a maior desde 2007. “Estávamos começando a decolar quando fomos atingidos pela pandemia”.

“O Brasil está tentando comprar realmente todas as vacinas. A crítica de que teríamos ficado com uma vacina só não cabe. Tem gente subindo em cadáver para tentar fazer política e isso não é bom”, disse.

André Jankavski e Anna Russi do CNN Brasil Business

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil está atrás de comprar todas as vacinas disponíveis e que a vacinação em massa é decisiva para a recuperação do país, pois só a vacina permitirá uma retomada consistente da economia.

“A volta segura ao trabalho é importante e a vacinação em massa é decisiva”, disse ele.

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O ministro também criticou aqueles que dizem que o governo não está preocupado com a vacinação. Segundo ele, todos os laboratórios estão sendo procurados e ele se colocou como “testemunha do esforço de logística que está sendo feito.”

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“Estamos tentando adquirir todas as vacinas e eu sou testemunha do esforço de logística que está sendo feito. Tem gente subindo em cadáver para tentar fazer política e isso não é bom”.

“O Brasil está tentando comprar realmente todas as vacinas. A crítica de que teríamos ficado com uma vacina só não cabe. Tem gente subindo em cadáver para tentar fazer política e isso não é bom”, disse.

“Sempre houve a perspectiva de que a saúde e a economia andam juntas”.

Perda de empregos

Guedes também voltou a afirmar que o Brasil não deve ter destruição de empregos em 2020. Pelo menos, nos empregos formais. Em coletiva realizada nesta segunda-feira (25), a respeito da arrecadação federal em 2020, o ministro também voltou a dizer que enxerga a recuperação econômica em “V”.

“Este ano, com uma recessão maior do que em 2015 e 2016, acredito que vamos confirmar que perdemos zero empregos”, disse ele. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) serão divulgados no próximo dia 28.

O problema é que a taxa de desemprego segue em viés de alta. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no Brasil foi de 14,3% no trimestre encerrado em outubro. O percentual caiu em relação ao apresentado no mês anterior (14,6%), mas continua sendo um dos mais altos da história.

E essa diferenciação entre os dois dados acontece porque o Caged tem uma base de dados que identifica as informações dadas pelas instituições empregadoras de contratações e demissões. No acumulado do ano, verifica-se a geração de 227.025 novos postos de trabalho formais.

Já a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), traz um termômetro também das pessoas que estão buscando emprego. A pesquisa é feita para acompanhar as flutuações no curto, médio e longo prazo da força de trabalho e enxerga além dos números frios. Nesse caso, são 14,1 milhões de desempregados.

Em sua fala a respeito da arrecadação, Guedes acredita que a arrecadação de impostos e contribuições federais mostra que a recuperação já é uma realidade. E isso apesar do número ter sido o pior valor anual desde 2010. No total, o governo recebeu R$ 1,479 trilhão.

“A queda da arrecadação foi bem abaixo do que estava previsto no início do ano pelos economistas brasileiros”, diz Guedes. “Todo mundo previa resultados muito piores do que os que vieram.

Guedes destacou que a arrecadação em janeiro de 2019, a arrecadação foi a maior desde 2007. “Estávamos começando a decolar quando fomos atingidos pela pandemia”.

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Publicado por
Marcus José