Da redação, com Gislaine Vidal
No próximo dia 19, os bancários de todo país realizam paralisação. As negociações segundo a categoria não avançaram e agora eles esperam que com o ato reivindicatório, os banqueiros ofereçam proposta melhor à categoria. Se não houver negociação, será decretada greve por tempo indeterminado.
Depois que os banqueiros apresentaram a proposta de reajuste de 6,1%, os bancários anunciaram que uma greve estava por acontecer. Eles só precisavam oficializar a notícia, através de uma assembleia com a categoria. E foi o que aconteceu. Agora, sob o argumento de que a Federação nacional dos bancos (Fenaban) ofereceu uma proposta indecente e age com intransigência nas negociações, os bancários definiram que a partir do dia 19, próxima quinta-feira, apenas 30% da categoria estará atendendo nas agências bancárias. “Nós voltamos à mesa de negociação novamente se eles trouxerem uma proposta que atenda a categoria. Se não houver, greve por tempo indeterminado”, explica Edmar Batistela, presidente do Sindicato dos bancários.
Os trabalhadores pedem reajuste de 11,93%, sendo 5% de aumento real mais inflação. A pauta de reivindicações ainda consta: fim do assédio moral, fim das metas abusivas, piso inicial de R$ 2.800,00, mais contratações e segurança nas agências