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Cotidiano

Governo e sindicatos tentam opções para reformar dispositivos do PCCR da Educação que prejudicam professores

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As soluções serão apresentadas até o dia 10 de fevereiro, em nova reunião.

As soluções serão apresentadas até o dia 10 de fevereiro, em nova reunião.

A Tribuna

A reunião entre a equipe do governo e os sindicalistas, realizada na segunda-feira, 25, definiu a busca de uma solução para a correção salarial dos quase 20 mil trabalhadores da Educação, adequando o PCCR. Os vencimentos estão defasados desde 1999 e destoaram da correção do índice inflacionário do país.

O governo, por meio de seus representantes, deixou claro que o achatamento salarial da Educação não é culpa da atual administração e que os sindicatos têm essa consciência.

A explicação pode estar na própria regra de progressão salarial, que e esvazia o bolso dos professores. É que o ritmo da progressão é inversamente proporcional à sequência dos estágios e nãonão acompanha as perdas com a inflação. Por exemplo, o servidor da Secretaria de Estado de Educação que salta da letra “A” para a “B”, inicia tendo um aumento de 10% sobre o salário.

Mas esse ritmo de ganhos a cada letra diminui sensivelmente. Começa na transição da letra “C” para a “D”, e sucessivamente, sempre com redução, até que da penúltima letra, a “I”, para a última, a “J”, o acréscimo é de apenas 5,45%, quase a metade de ganhos que o profissional recebeu no início, na segunda letra, que tinham sido de 10%. Nesse caso, há decréscimos e não aumentos reais. Esse é o principal problema da tabela, bom para quem está no começo da carreira, ruim para quem está em estágios posteriores.

O secretário Mauro Sérgio Cruz, titular da SEE explica: “O governo Gladson Cameli herdou esse engessamento dos governos anteriores e agora está disposto a trabalhar com os representantes sindicais, que sempre foram recebidos de portas abertas, para corrigir essa situação. Nós entendemos perfeitamente a relevância que têm os sindicalistas para os nossos servidores e estamos na mesma causa”.

Fórmula justa

Na prática, o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da Educação não contemplou conquistas de uma forma justa para todos os servidores desde 1999, quando foi criado por outro governo. O endosso a essa posição vem de vem de Alcilene Gurgel, presidente do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (SinproAcre). Ele reconhece que o “PCCR é malfeito, já nasceu deficiente”.

Recursos

Diante do que os sindicatos e o atual governo Gladson Cameli consideram como discrepância na forma como foram acertadas as correções, a equipe econômica do governo e os próprios técnicos da SEE começaram nesta semana um estudo de viabilidade para uma readequação salarial mais justa, utilizando-se de recursos que já existem na prática, como o Prêmio de Valorização do Professor, a VDP, de R$ 30 milhões, e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

A ideia é a VDP, outros R$ 59 milhões podem vir do Fundeb e de recursos próprios, perfazendo R$ 89 milhões, que seriam diluídos para a correção salarial dos trabalhadores da Educação.

A hipótese, considerada viável, não depende de recursos extras e está sendo analisada pelos técnicos do governo que darão respostas até o dia 10 de fevereiro.

“É preciso que tenhamos um respaldo fiscal, jurídico e financeiro. E é isso que faremos nos próximos dias”, ressalta Moisés Diniz, assessor político do governo, sobre o processo de construção do dispositivo que vai permitir a valorização dos trabalhadores.

LRF permite correção de perdas pela inflação

Para o titular da Secretaria de Fazenda (Sefaz), Rômulo Grandidier, o engajamento em torno da melhor proposta salarial passa por dispositivos a serem aprovados na Assembleia Legislativa do Estado do Acre e por ações segundo as normas da Secretaria do Tesouro Nacional, em Brasília: “Dependemos, muitas vezes, de leis específicas federais, como as que são relacionadas ao teto de gastos e despesas”.

O secretário ainda destaca: “O gasto de um ano [na administração pública] não pode ser superior ao do ano anterior. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que o aumento salarial é possível. Mas apenas quando se trata de correção do índice inflacionário, o que é o caso dos trabalhadores da Educação. Hoje, o índice de gasto permitido pelo TCE [Tribunal de Contas do Estado do Acre] em obediência à LRF é de 41,8%, mas as despesas com pessoal já comprometem 49% da corrente líquida”.

A alternativa mais adequada, nesse caso, é encontrar junto à Secretaria de Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão Institucional (Seplag), à Sefaz e à Procuradoria-Geral do Estado, mecanismos que viabilizem essa proposta, a princípio corrigindo as distorções salariais causadas pelas perdas com a inflação. E, posteriormente, fazendo a revisão geral do PCCR da categoria, num trabalho mais profundo.

Guilherme Duarte, diretor de Gestão de Pessoas da Seplag, espera uma simulação, em folha de pagamento, dos impactos que esses recursos adicionais eventualmente possam causar.

“Precisamos montar o quesito de cada proposta e simular o impacto que vai causar na folha, inclusive com os servidores inativos incluídos. É preciso fazer enquadramentos, projeções e alinhamentos, numa ação conjunta com a Secretaria de Fazenda”, diz Duarte.

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Isabelle e Matteus dançam coladinhos e se beijam no show de Joelma: ‘Em Manaus’

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Após uma recepção calorosa assim que chegou em Manaus, na última sexta-feira (3), o ex-BBB Matteus teve o esperado reencontro com Isabelle, com quem viveu um romance no reality.

Ela logo o levou a um show de Joelma para mostrar o que é o Calypso. Além de conhecer pessoalmente a cantora, o gaúcho de Alegrete se divertiu muito nos bastidores da apresentação e dançou coladinho com a cunhã-poranga. Os dois foram chamados ao palco pela artista e protagonizaram um beijo atendendo ao pedido da multidão.

“É a primeira vez que venho em Manaus e tive que vir chique, né?”, respondeu Matteus ao ex-BBB Vyni, que perguntou como ele estava aguentando o calor com camisa de manga longa. Empolgado, o gaúcho gravou a apresentação de Isabelle no show e se derreteu por ela: “Linda”. Na manhã deste sábado (4), Isabelle saiu com Matteus para um passeio. Ela levou o gaúcho para conhecer alguns pontos turísticos de sua cidade.

“A gente vai em um lugar lindo. Aproveitar também que temos uma ilustre visita à terrinha para mostrar um pouquinho das belezas naturais que temos no Amazonas para esse gaúcho”, contou ela. Confira:

Ex-BBBs Isabelle e Matteus dançam coladinhos e se beijam no show de Joelma em Manaus — Foto: Reprodução/Twitter
Ex-BBBs Isabelle e Matteus dançam coladinhos e se beijam no show de Joelma em Manaus — Foto: Reprodução/Instagram

Fonte: TOP FAMOSOS

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Dona da SAF do Vasco, 777 responde processo por fraude nos Estados Unidos

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Empresa fez empréstimo de R$ 1,7 bilhão, mas deu como garantia fundos que não lhe pertencem

Josh Wander é sócio-fundador da 777 Partners, acionista majoritária da SAF do Vasco

Com O Dia
Dona da SAF do Vasco, a 777 Partners está respondendo um processo por fraude nos Estados Unidos. Segundo reportagem da “Bloomberg”, a empresa fez um empréstimo de 350 milhões de dólares (R$ 1,7 bilhão, na cotação atual), mas apresentou como garantia supostos fundos que não lhe pertencem ou sequer existem
O empréstimo foi concedido pela empresa inglesa Leandenhall, que acionou a 777 na Justiça americana. A investigação teve início nesta semana e a dona do futebol vascaíno ainda não se manifestou sobre o assunto.
Segundo a Leandenhall, os ativos dados como garantias por Josh Wander, dono da 777, não existem ou já estão comprometidos com outra transação, o que seria um impeditivo para serem usados novamente como garantia.
“Para induzir a Leadenhall a financiar sua operação, Wander, juntamente com seu grupo de entidades alter ego, ‘prometeu’ mais de US$ 350 milhões em ativos como garantia para a Leadenhall, sabendo o tempo todo que os ativos não existiam, não eram de fato de propriedade das entidades de Wander ou já haviam sido prometidos a outro credor”, diz a denúncia.
A 777 Partners é dona de 70% do futebol do Vasco. Além do time carioca, a empresa também é responsável pela gestão de Genoa-ITA, Everton-ING, Hertha Berlin-ALE, Red Star-FRA e Standard Liège-BEL.

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SAF do Botafogo fez empréstimo de R$ 333 milhões para Textor e seu clube na Bélgica

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Informação está no balanço divulgado pelo Glorioso, que garante não haver riscos na operação

John Textor é o dono da SAF do Botafogo

Com jornal O Dia
A SAF do Botafogo fez um empréstimo no valor de R$ 333 milhões junto à XP Investimentos, no ano passado, e repassou parte do valor para o RWD Molenbeek, clube belga de John Textor. A justificativa apresentada foi necessidade de capital de giro para a empresa e a informação está no balanço divulgado pelo Glorioso na última quinta (2).
O documento revela também outros três empréstimos realizados pela SAF em 2023: um de R$ 20 milhões com a Money Plus e dois com o Daycoval, um de R$ 10,1 milhões e outro de R$ 6,8 milhões, perfazendo o total de R$ 369,9 milhões em empréstimos.
“Os empréstimos foram obtidos com o objetivo de fornecer suporte ao capital de giro da empresa, garantindo assim sua capacidade de operar de forma eficaz e cumprir suas obrigações financeiras”, diz o balanço.
No caso do empréstimo com a XP, que repassou R$ 43,9 milhões ao RWD Molenbeek, a previsão é de pagamento até 1º de junho. Os juros fizeram a dívida atingir R$ 340 milhões até o fim de 2023.
No balanço, o time carioca afirma que o empréstimo com a XP Investimentos “não implica em riscos para a SAF Botafogo, pois os valores envolvidos serão integralmente garantidos pelo acionista majoritário”.
No documento divulgado na última quinta, o Botafogo fala em um déficit de R$ 101 milhões, mas sem constar o valor do empréstimo junto à XP, Neste caso, o valor seria de R$ 434 milhões.
“O principal impacto observado decorreu de um empréstimo realizado pela SAF Botafogo em colaboração com a XP Investimentos, envolvendo a Cessão Fiduciária dos Direitos Creditórios ao Sr. John Textor. Apesar desse empréstimos ter sido registrado no balanço da SAF, é crucial registrar que os riscos atrelados a essa operação estão compartilhados entre a SAF Botafogo e acionista majoritário Sr. John Textor”, diz o balanço.

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