Assessoria
Governo do Acre está buscando criar condições para se enquadrar na Lei Complementar 178/21, que trata de programa de ajuste fiscal para estados e municípios.
O governo federal prepara, para segundo semestre do ano, a edição de um decreto esmiuçando as condições desse ajuste. Enquanto isso, o Acre vem trabalhando no equilíbrio das contas públicas e buscando as melhores formas de se adequar às normas, com a manutenção dos programas e projetos do governo.
Os problemas herdados pela atual gestão, especialmente em questões orçamentárias foram apontados como as principais dificuldades da adequação pelo secretário Grandidier. Ao assumir, a atual administração do governador Gladson Cameli “se deparou com um orçamento em que o tamanho do gasto do Estado, inclusive com pessoal, era maior do que o orçado”. A isso se somaram outros problemas, como a interpretação do Tribunal de Contas do Estado sobre os gastos previdenciários que, a partir de 2019, passaram a ser computados no limite de gasto com pessoal.
“O gasto mensal do governo com a previdência é de R$ 51 milhões, somando cerca de R$ 650 milhões anuais, um valor muito expressivo, que contribuiu muito para problemas com o teto de gastos e do limite prudencial”. Além disso, pesa no orçamento o gato de o governo ter a obrigação de pagar dívidas de exercícios anteriores e que também entram no cálculo do limite prudencial e do teto de gastos do governo.
Entre as medidas buscando solução desse problema, o secretário Romulo Grandidier destacou a reforma administrativa, realizada em 2019, “que deu fôlego ao governo permitindo, inclusive, o pagamento do funcionalismo público em dia”.
Também participaram da reunião o diretor de contabilidade geral da Sefaz, Eduardo Alves Maia Neto, e o coordenador-geral das Relações e Análise Financeira dos Estados e Municípios da Secretaria do Tesouro Nacional, Itanielson Dantas Silveira Cruz.