Governo Boliviano instrui controle militar nos postos de combustíveis para evitar desvio

Segundo o Governo federal e os produtores, os responsáveis ​​pelo transporte destes produtos aproveitaram os preços baixos para serem comercializados em quantidades elevadas fora do país.

Operação foi realizada na fronteira para garantir o abastecimento e atender a demanda dos usuários que há várias semanas questionam longas filas de veículos nos postos de combustíveis  em busca de abastecimento de diesel e gasolinas. Foto assessoria

As Forças Armadas estão mobilizadas desde desta última terça-feira (11), nos diferentes postos de abastecimento do país para impedir o desvio ilegal de combustível. Uma medida semelhante está sendo realizada na fronteira da regional do alto acre, com Epitaciolândia e Brasiléia, onde está sendo reforçando fiscalizações, para evitar entrada e saída de alimentos (secos e molhados).

“Temos feito um esforço para garantir, por isso orientamos as Forças Armadas a contribuir com o abastecimento. Haverá militares nos postos de serviço”, anunciou o presidente Luis Arce em entrevista coletiva.

A operação foi realizada para garantir o abastecimento e atender a demanda dos usuários que há várias semanas questionam o fato de haver longas filas de veículos nas bombas em busca de abastecimento de diesel, principalmente.

Soldados armardes com metralhadoras, estão nos posto de combustíveis para evitar contrabando de gasolina e diesel, nas cidades de todo o país, principalmente em Cobija. Foto: Jorge Mamani

Segundo relatos nas redes sociais e meios de comunicação de diversos pontos do país, a presença de militares nas bombas começou na tarde desta terça-feira.

“Nas fronteiras estamos reforçando o controle militar para evitar justamente que os alimentos que os bolivianos produzem com tanto esforço saiam por mãos irresponsáveis, que buscam apenas o lucro individual e não pensam nas necessidades coletivas”, acrescentou o presidente Arce.

Países vizinhos como Argentina e Brasil tornaram-se destinos de produtos bolivianos como tomate e arroz devido à sua alta demanda.

Segundo o Governo e os produtores, os responsáveis ​​pelo transporte destes produtos aproveitaram os preços baixos para serem comercializados em quantidades elevadas fora da Bolívia.

Outra medida semelhante está sendo realizada na fronteira da regional do alto acre, com Epitaciolândia e Brasiléia, onde está sendo reforçando uma fiscalização rígida para evitar saída de alimentos (secos e molhados), do país. Foto: internet

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Publicado por
Marcus José