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Governador Gladson Cameli leva benefícios às Aldeias do Rio Envira no pós-enchente

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A cheia do Rio Envira trouxe inúmeros transtornos para as aldeias indígenas ao longo do Rio Envira. Plantações de mandioca, milho, cacau e café foram perdidas com a fúria das águas. Animais de criações como galinhas, porcos e gado também morreram com as enchentes. Isso afetou a segurança alimentar de milhares de moradores das etnias Hunikuin, Shanenawa e Katukina que vivem na região.

Plantações de mandioca, milho, cacau e café foram perdidas com a fúria das águas. Foto: Neto Lucena/Secom

Para minimizar o sofrimento desses povos a secretária de Estado de Povos Indígenas, Francisca Arara, com a sua equipe montou uma operação para a distribuição de cestas básicas. Os alimentos foram adquiridos pelo governo do estado e chegaram aos ribeirinhos indígenas com o apoio do Exército brasileiro.

Alimentos foram adquiridos pelo governo do estado e chegaram aos ribeirinhos indígenas com o apoio do Exército brasileiro. Foto: Neto Lucena/Secom

No entardecer desta sexta, 15, o governador Gladson Cameli teve um encontro na Aldeia Paroá, com diversas lideranças indígenas do Envira para debater ações de recuperação no pós-enchente. Foram apresentados pedidos de apoio na educação, na saúde e, principalmente, na área de produção para a vida voltar ao normal na região.

Governador teve um encontro na Aldeia Paroá, com diversas lideranças indígenas do Envira para debater ações de recuperação no pós-enchente Foto: Neto Lucena/Secom

Sensibilizado com a situação Gladson prometeu o empenho de toda a sua equipe de gestão para dar uma resposta satisfatória aos Indígenas do Envira.

“Um gesto vale por mil palavras. Não vim aqui pra ouvir palavras de agrados. Quero saber da realidade que os indígenas estão vivendo. Tenho enorme gratidão por esses povos originários que representam a nossa cultura. Problemas nós temos, mas para resolvê-los precisamos nos unir,” afirmou o governador.

Gladson prometeu o empenho de toda a sua equipe de gestão para dar uma resposta satisfatória aos Indígenas do Envira. Aldeia Paróa. Foto: Neto Lucena/Secom

Ele apresentou um caminho para a superação dos danos causados pelas enchentes e também para outros problemas das comunidades indígenas.

“Vocês perderam as suas plantações e vamos trazer sementes e implementos agrícolas para a recuperação e ampliação das lavouras. Sei também que os ramais precisarão de uma atenção assim que passar o inverno amazônico. Entendo a necessidade de melhorar as escolas indígenas e realizaremos todas essas ações em parceria com o governo federal e as prefeituras. É assim que vamos vencer os desafios deixados pela destruição das águas,” complementou Gladson.

Ações emergenciais

Por sua vez Francisca Arara ressaltou que o governo do Acre dará uma resposta imediata aos problemas prementes das Aldeias do Envira.

Francisca Arara ressaltou que o governo do Acre dará uma resposta imediata aos problemas prementes das Aldeias do Envira. Foto: Neto Lucena/Secom

“Por orientação do nosso governador tenho andado em todos os municípios do estado para levar cestas básicas aos nossos parentes indígenas em parceria com o Exército e a Funai. Além da distribuição de
alimentação, vamos entregar kits de higiene e material para viabilizar os roçados e as agriculturas perdidas,” disse Francisca.

A secretária lembrou que no Envira, sete aldeias sofreram diretamente com as enchentes mas que todas enfrentaram as suas consequências. Ela lembrou que essa tragédia da natureza é uma oportunidade para se criar uma nova visão de produção na Terra Indígena Katukina Kaxinawa.

Secretária lembrou que no Envira, sete aldeias sofreram diretamente com as enchentes mas que todas enfrentaram as suas consequências. Foto: Neto Lucena/Secom

“Precisamos nos organizar para uma produção agrícola sustentável com roças orgânicas, mas para isso é necessário que os povos indígenas se organizem internamente. Não adianta só receber dinheiro público, mas prestar contas de tudo para mostrar que temos responsabilidade,” afirmou Francisca.

Comunidade indígena recebeu cestas básicas nesta sexta-feira, 15. Foto: Neto Lucena/Secom

O Cacique Mário Kaxinawa da Aldeia Paroá Central Rio Envira disse que é preciso recursos pra voltar a produzir.

“Muitas roças ficaram dentro de igapós que cresceram com a cheia dos rios. Isso pode fazer com que mais indígenas abandonem as suas terras pra passar dificuldades na cidade. Precisamos fortalecer a Federação do Povo Hunikuin e chamar o pessoal pra viver nas aldeias,” afirmou a liderança.

“A maioria das aldeias foram atingidas e precisam de ajuda. O que foi perdido vamos plantar de novo com ajuda de sementes e ferramentas. Com esse auxílio vamos superar os problemas deixados pelas enchentes,” destacou Rubem Barbosa, Cacique da Aldeia São Francisco.

Edilson Brandão, Cacique da Aldeia Nova Vida do povo Shanenawa, que representou 15 comunidades, também falou sobre a necessidade de uma reconstrução.

“Precisamos de melhorias na educação e a valorização da nossa cultura indígena que representa o Acre internacionalmente. Mas sobretudo um empenho na produção em parceria com estado pra fortalecer a nossa segurança alimentar,” salientou.

A representante da mulheres indígenas de Feijó, Silvana Brandão se dirigiu diretamente ao governador com suas solicitações.

” Temos tido crises na educação indígena por conta das escolas que precisam melhorar as suas estruturas. A sua presença governador é fundamental para ouvir diretamente as nossas reivindicações. Porque muitas vezes as coisas chegam distorcidas para o senhor e as vezes nem chegam. Então a nossa gratidão pela sua presença aqui no Envira,” declarou Silvana.

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Discursão por causa de dinheiro termina em tentativa de homicídio entre amigos

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Fachada do Hospital Regional do Alto Acre em Brasiléia.

Era por volta das 21 horas deste domingo, dia 28, quando socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, foi acionado para o Bairro da Cageacre, parte alta da cidade de Brasiléia, para realizar um resgate de uma pessoa ferida por arma branca.

No local, encontraram um jovem de 23 anos, identificado pelas iniciais R. N. C., com cortes pelo corpo. Foi constatado que havia cortes de até três centímetros na região dos braços, ombros e nas nádegas.

A causa da tentativa de homicídio, segundo foi levantado, seria uma dívida entre amigos, que teria gerado uma discursão acalorada entre os dois. Foi quando o agressor foi até a sua casa e retornou um um facão (terçado) e desferiu os golpes contra o jovem.

Após a tentativa de homicídio, o agressor (ainda não identificado), fugiu do local tomando rumo ignorado e está sendo procurado pelas autoridades policiais.

O jovem ferido, foi atendido hospital regional do Alto Acre em Brasiléia, onde ficou em observação por algumas horas, podendo ser liberado a qualquer momento nesta segunda-feira, dia 29.

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Acidentes marcam o final de semana em Brasiléia

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O final de semana na fronteira foi marcado por acidentes e tentativa de homicídio na cidade de Brasiléia, deixando três feridos aos cuidados das equipes de plantão do hospital regional do Alto Acre.

No sábado (27), pela parte da manhã, um acidente envolvendo um caminhão e uma moto, deixou o condutor da motocicleta identificado como Ilmo torres dos Reis, de 50 anos, com uma fratura em um dos pés.

Segundo foi informado por testemunhas, Seu Ilmo conduzia sua moto pela BR 317 com destino ao seu trabalho, e quando estava no km 03, um caminhão que estava na sua frente, teria feito uma manobra repentina para fazer o retorno, fazendo com o motociclista não tivesse tempo hábil para desviar e se chocou na lateral.

Devido a batida, sofreu uma fratura óssea em um de seus pés, sendo necessário sua transferência para a Capital, onde passaria por cirurgia.

Segundo acidente

Já no domingo, por volta das 16 horas, um jovem de 21 anos identificado pelas iniciais J. S. P., estava transitando pela rua João Jovino de Oliveira, no Bairro Eldorado, quando teria perdido o controle da moto e caído.

O jovem sofreu fratura no pé esquerdo no impacto ao cair na rua, além de extração da arcada dentária, corte na região do queixo e escoriações pelo corpo. O jovem foi resgatado por uma equipe do SAMU e levado para ao hospital regional do Alto Acre, onde recebeu atendimento médico e ficou em observação.

Equipes da Polícia Militar e do 6º Cifitran estiveram no local, constataram que o jovem estava em visível estado de embriaguez.

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Início Explosivo: Campeonato Acreano de Motocross dá a largada com 90 pilotos e promessa de temporada animada

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Foto PHD: Grandes pegas na pista de Acrelândia na abertura da temporada

O rugido dos motores ecoou neste domingo, 28, marcando o pontapé inicial do tão aguardado Campeonato Acreano de Motocross, na cidade de Acrelândia. Com um contingente de 90 pilotos distribuídos em 8 categorias, a competição promete ser um verdadeiro espetáculo de adrenalina e habilidade sobre duas rodas.

“Estamos prestes a testemunhar um começo de temporada memorável. Nosso objetivo é elevar o nível da competição, e estamos dispostos a trabalhar incansavelmente ao longo de toda a jornada”, declarou com entusiasmo o presidente da Associação de Motocross do Acre (ASSCROSACRE), Juveron Braz.

Eventos de Grande Impacto

De acordo com Braz, o Campeonato Acreano de Motocross figura como um dos eventos de destaque na temporada esportiva do estado. “Levamos a competição principalmente para o interior, impulsionando significativamente a economia local. No entanto, a modalidade carece de maior apoio para expandir ainda mais os horizontes e proporcionar momentos de diversão e entretenimento ao público”, ponderou o dirigente.

Internacionalização do Espetáculo

Como é tradição no cenário do motocross acreano, a abertura da temporada 24 contará com a presença de talentosos pilotos vindos diretamente da Bolívia e do Peru, agregando uma dimensão internacional ao já emocionante evento.

Com o ronco dos motores e a poeira levantada, o Campeonato Acreano de Motocross promete uma temporada repleta de emoções e desafios, consolidando-se como um verdadeiro espetáculo esportivo que ultrapassa fronteiras e eleva o nome do estado para o mundo todo.

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