LEIA AQUI A CARTA DOS GOVERNADORES CONTRA A MP DO SANEAMENTO
A Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais (Aesbe), que há duas semanas articulou a carta de governadores contrária à MP, defende a manutenção do sistema atual de contratação. O marco legal do setor, de 2007, estipula levar o serviço de água e esgoto a todos os brasileiros até 2033. Mas isso custaria, nas contas do governo, mais de R$ 700 bilhões. Desse total, quase R$ 500 bilhões só para construir redes de água e coletoras de esgoto.
A MP caduca dia 3 de junho porque não obteve acordo. Apenas três governadores, incluindo o de São Paulo, não assinaram a carta. O estudo do Consórcio Saneamento Brasil, que faz a avaliação da venda do Departamento de Pavimentação e Saneamento do Acre (Depasa), tem de ser divulgado no próximo dia 14 de junho já que o contrato com o BNDES foi assinado no dia 14.6.2017.