Gladson Cameli quer explicação de telefônicas sobre falhas dos serviços no Acre

De acordo com Cameli, os municípios do Vale do Juruá ficaram isolados no último final de semana por problemas na telefonia móvel

O senador Gladson Cameli (PP-AC) cobrou novamente a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas empresas de telefone móvel no estado do Acre. Cameli pediu, durante a reunião daComissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), nesta terça-feira (08), a fiscalização das autoridades competentes para resolver o problema que prejudica a região.

“Cadê a Oi, cadê a Vivo, cadê a Claro, cadê a Tim? Porque não cumprem a lei? Assim como a população cobra de nós políticos, a nossa obrigação também é cobrar das autoridades competentes. Eu não vou me calar. Se vai ter um calo nas agências reguladoras e nas empresas de telefonia móvel chama-se Gladson Cameli”, afirmou o senador acriano.

O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), também da região Norte, reiterou a importância da fiscalização. “Quando a iniciativa privada assume um serviço para sociedade é preciso que tenham uma agência reguladora que fiscalize os serviços prestados”, destacou.

Gladson Cameli anunciou que os representantes das empresas telefônicas, da Anatel, do Ministério Público e do Procon do Acre vão ter de dar explicar no Senado o motivo das falhas nos serviços. Ele apresentou um requerimento de audiência. O pedido será votado na próxima reunião.

O presidente da CCT, Lasier Martins (PDT-RS), ressaltou a importância da audiência. “Senador Cameli, concordamos inteiramente com sua reclamação, nós vamos trazer aqui os responsáveis pela deficiência no serviço de telefonia e tentar resolver esse problema”, ressaltou.

De acordo com Cameli, os municípios do Vale do Juruá ficaram isolados no último final de semana por problemas na telefonia móvel. “O Código de Defesa do Consumidor é muito claro no artigo sexto. Diz que é um direito do cidadão a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. O acriano não quer nada de graça. Nós queremos apenas que se cumpra o que determina a lei”, defendeu Cameli ao final da reunião.

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Publicado por
Alexandre Lima