A ‘pré-campanha’ já deve começar no dia 3 de janeiro, quando Gladson vai iniciar uma viagem por todo o Vale do Juruá, passando por rios, seringais e terras indígenas, chegando até o Parque Nacional da Serra do Divisor. Ele vai conhecer lugares onde nunca esteve, ou que foi rapidamente. “Vou ouvir as pessoas destes locais onde as demandas são grandes. Não digo que vou resolver os problemas, mas vou saber das necessidades dos índios, seringueiros e ribeirinhos”.
Como candidato ao governo, Gladson seguiria os passos do tio, o ex-governador Orleir Cameli, eleito em 1994, que ele destaca como ‘o homem que ligou Rio Branco a Sena Madureira e a Brasiléia e começou as obras da BR 364 entre Cruzeiro do Sul e Tarauacá’.
Caso seja mesmo candidato a governador em 2014, Gladson terá de ‘enfrentar’ primeiro os outros candidatos da oposição, como Sérgio Petecão e Márcio Bittar. A vantagem é que Gladson foi apontado pela imprensa nacional como o parlamentar que mais liberou emendas feitas ao Orçamento Geral da União (OGU), o que lhe rende parcerias com os prefeitos do interior.
Como candidato ao Senado Federal, Gladson Cameli vai disputar a vaga com um candidato da Frente Popular, que poderá ser o senador Aníbal Diniz, que está concluindo o mandato deixado pelo governador Tião Viana. “Por enquanto, o que posso dizer é que não vou mais ser candidato proporcional. O resto depende da conversa com a minha família e com os eleitores”, conclui Cameli.