Após uma denúncia anônima, a Companhia de Intervenção Rápida e Ostensiva (GIRO) efetuou a prisão de Leandro Gomes França, monitorado por tornozeleira eletrônica, e seu cúmplice André Oliveira Silva. A ação ocorreu na tarde desta segunda-feira (26), na Travessa Castanhola, bairro Taquari, Rio Branco, Segundo Distrito.
A dupla é acusada de ter assassinado Fábio Júnior Pimentel, 25 anos, na noite de quinta-feira passada (22). O crime, presenciado pela mãe, esposa e duas filhas do jovem, aconteceu após a invasão da residência da vítima na Travessa Rio Branco, também no Taquari.
Durante um patrulhamento de rotina, a GIRO recebeu informações sobre a presença dos suspeitos na Travessa Castanhola, portando armas de fogo. Ao chegar ao local indicado, os policiais encontraram um grupo de pessoas em frente à residência mencionada na denúncia.
Ao avistarem a polícia, os criminosos tentaram fugir para dentro da casa, porém Leandro foi capturado ainda no local, portando uma pistola com 20 munições intactas e um revólver calibre 38 com 8 munições íntegras. Seu comparsa, André, também foi detido ao tentar se esconder dentro da residência.
Após a detenção, a dupla foi encaminhada à Delegacia de Flagrantes (Defla), juntamente com as armas de fogo e munições apreendidas, para as providências legais cabíveis.
O crime que resultou na morte de Fábio Júnior Pimentel ocorreu quando o jovem, sua família e mudança chegaram à nova residência no Taquari, por volta das 16 horas. Sem água na casa, Fábio solicitou ajuda à mãe, que mora nas proximidades, para que sua esposa e filhas pudessem tomar banho.
Neste momento, dois homens armados invadiram a casa, renderam a família e questionaram Fábio sobre seu envolvimento com facções criminosas. Mesmo negando qualquer ligação com o crime organizado, Fábio foi executado com três tiros na cabeça, diante de seus familiares, incluindo sua mãe, esposa e filhas pequenas.
Apesar dos esforços do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou uma ambulância de suporte avançado, Fábio foi declarado morto no local do crime. A polícia, que isolou a área para investigação, não encontrou os suspeitos na ocasião.
Fábio Júnior Pimentel não possuía histórico criminal nem associação a organizações criminosas, conforme informações da polícia. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com o apoio da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil.
O caso chocante do assassinato de Fábio Júnior Pimentel na frente de sua família mobilizou as autoridades policiais, culminando na prisão de dois suspeitos pela GIRO após denúncia anônima. O desdobramento dessa investigação segue sob os cuidados da DHPP, enquanto a família da vítima enfrenta o luto e aguarda por justiça.