Brasil

Gilmar Mendes mantém pena de ex-prefeito de Vilhena (RO) condenado por lavagem de dinheiro

De acordo com a denúncia, José Luiz Rover recebia cheques ou valores em espécie e repassava a quantia para assessores

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou analisar um pedido da defesa de José Luiz Rover, ex-prefeito de Vilhena (RO), para suspender a execução da pena a que ele foi condenado pelos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Segundo a denúncia, Rover recebia cheques ou valores em espécie e repassava para assessores que guardavam a quantia em contas pessoais e, posteriormente, a transferiam a empresas ou pessoas indicadas por ele.

Em sua decisão, o ministro afirmou que o pedido foi apresentado como substitutivo de revisão criminal, quase três anos depois da condenação definitiva. Para o ministro, “a passagem de tanto tempo evidencia comportamento processual incompatível com a alegação de violação a direito”. Gilmar Mendes também não verificou ilegalidade no caso que justificasse a concessão do pedido.

O ex-prefeito foi condenado a sete anos e cinco meses de reclusão pelo juízo da 4ª Zona Eleitoral de Vilhena. Depois, o Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO), ao julgar recurso, reavaliou a pena e fixou para cinco anos, dois meses e 15 dias.

A defesa, então, recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que negou o pedido. Novo recurso foi apresentado ao Supremo alegando que “o crime de lavagem de dinheiro não teria sido configurado, pois seria mera consequência do crime antecedente (corrupção passiva)”.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
R7 Notícias