GEFRON prende casal transportando drogas da Bolívia para abastecer pontos de venda no Acre

Drogas saíram de Cobija e seriam distribuídas no estado; abordagem ocorreu em posto fiscal em Senador Guiomard

Na manhã deste sábado (19), o Grupo Especial de Operações em Fronteira (GEFRON) prendeu um casal que transportava drogas vindas da Bolívia com destino ao Acre. A identidade dos suspeitos não foi divulgada. A carga ilícita, originária de Cobija, no Departamento de Pando, seria usada para abastecer pontos de venda no baixo Acre. Os dois foram autuados por tráfico internacional de drogas.

A abordagem ocorreu no posto de fiscalização do GEFRON, localizado no entroncamento que liga os municípios de fronteira, em Senador Guiomard. Os policiais interceptaram um táxi que havia saído de Brasileia com destino a Rio Branco.

Na busca pessoal, os operadores da segurança pública encontraram escondidos dentro de uma bolsa, 25 tijolos de drogas do tipo Skank. Após a pesagem do entorpecente, totalizou mais de 26 kg da droga. Cada kg de Skank é vendido em média pelo valor de R$ 10 mil reais, um prejuízo estimado em mais de R$ 260 mil ao crime organizado. O casal assumiu a posse da droga.

A operação reforça o combate ao narcotráfico na região, que tem sido alvo constante de fiscalização devido à rota de drogas provenientes da fronteira boliviana. O caso será encaminhado à Justiça, e investigações continuam para identificar possíveis envolvidos na rede de distribuição.

Novas informações indicam que os entorpecentes apreendidos – cocaína e pasta base – seriam distribuídos em Rio Branco e região metropolitana, abastecendo pontos de venda controlados por uma facção criminosa que atua na fronteira.

Detalhes da operação:

• Local da abordagem: Posto do GEFRON em Senador Guiomard (BR-317)

• Veículo interceptado: Táxi com placas de Brasileia

• Quantidade apreendida: Cerca de 15 kg de drogas

• Origem da carga: Cobija, na Bolívia (região conhecida por rotas do narcotráfico)

A Polícia Civil deve pedir a quebra de sigilo dos investigados para rastrear possíveis financiadores da operação. Fontes ligadas à investigação afirmam que o casal já tinha passagem pela polícia por crimes similares.

Esta matéria será atualizada assim que novas informações forem confirmadas oficialmente.

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