Veículo oficial usado pelo governador do Acre, Sebastião Viana (PT), foi flagrado no posto da cidade de Brasiléia, sendo abastecido na noite desta quinta-feira (2), quando aconteceu um comício da Frente Popular. Policial militar do 10º Batalhão assina a ordem de abastecimento – Foto: Alexandre Lima
Sebastião Viana estaria usando a máquina do Estado para fazer campanha política
Alexandre Lima
Era por volta das 22 horas desta quinta-feira, dia 2, quando três veículos estacionaram em um posto de gasolina na cidade de Brasileia. Nada de anormal senão fosse por um detalhe… Seriam os que trouxeram o governador do Acre, Sebastião Viana e seus assessores para participar do último comício da Frente Popular na cidade.
As duas camionetes que estariam sua segurança e a SW4 modelo Hilux/Toyota, placas DVG 2742, usada como carro oficial do governo para transportar Sebastião Viana, foram abastecidos com combustível que deveriam ser destinado às viaturas policiais do 10º Comando da Polícia Militar do Acre, localizado na cidade de Brasiléia.
SW4 é a mesma que foi flagrada estacionada irregularmente ao lado do Palácio e que vem conduzindo o governador do Acre – Foto: ac24horas
O veículo, é o mesmo que foi flagrado Rio Branco, estacionado irregularmente bem em frente a uma placa de “Proibido Parar e Estacionar”, localizada ao lado do palácio do Governo, além de outras irregularidades e desrespeitos as Leis de Trânsito que vem sendo cometida na capital acreana, segundo meios de notícias.
Em conversa por telefone com o secretario de comunicação do Estado, Leonildo Rosas, disse que nada seria anormal, uma vez que a SW4 estaria apenas conduzindo os seguranças. Sebastião Viana estaria em outro carro particular, mas, não deu para ser identificado por causa do película fumê.
Coincidentemente, minutos após o veículo sair do posto, o governador subiu no palanque para falar, acompanhado de muitos fogos de artifício. O flagrante foi comunicado ao juiz da 6ª Zona, Doutor Gustavo Sirena, onde pediu que fosse enviado uma cópia, para que fosse encaminhada ao MPE e dar início a uma investigação, que pode acarretar improbidade administrativa e outros delitos relacionados na campanha eleitoral.
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