Garcia: Congresso mudou de posição sobre voto auditável com Bolsonaro presidente

No quadro Liberdade de Opinião desta sexta-feira (29), Alexandre Garcia avaliou as declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que não tem provas para dizer que as eleições de 2014 foram fraudadas, mas fez uma acusação sobre a contagem de votos. Antes de encerrar a transmissão da live nesta quinta (29), Bolsonaro voltou a dizer que somente Deus tira ele da cadeira de presidente da República.

“A soma dos indícios faz com que se desconfie. A grande discussão é a seguinte: a gente quer ou não por uma tranca na porta. Então, desconfiamos quando alguém diz que não precisa. Mas eu quero colocar uma tranca na porta para ter segurança. Parece simples, lógico, mas como se inverteu essa lógica? Essa lógica vem desde de 2001, quando Roberto Requião, do MDB, conseguiu aprovar uma lei exigindo o voto auditável e depois derrubaram. Depois veio outra lei de Flávio Dino e Brizola Neto, com voto auditável, nada. Aí, veio a eleição de 2014, que deu aquela pequena diferença entre Aécio e Dilma, e o PSDB exigiu auditoria. Enquanto isso, o então deputado Bolsonaro entrou com outro projeto que foi aprovado por 433 votos e só 7 contra, e por unanimidade pelo Senado”, disse o jornalista.

“Naquela época era um deputado do baixo clero, que tinha aprovado isso. Só que agora o deputado de baixo clero é o presidente da República e pode ser um obstáculo para a volta do poder do outro lado. Então, agora não, não se quer.”

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Assessoria