A decisão de expulsar Antônio Manoel foi unânime em Assembleia Geral da AAL, ocorrida no auditório do Conselho Estadual de Educação. A decisão teve como parâmetro o resultado dos processos 001.04.002238-3, na Primeira Vara Criminal, e 001.02.020712-4, da Terceira Vara Criminal.
Até a data da expulsão, Antonio Manoel ainda era considerado como “acadêmico” da AAL. Ele foi considerado indigno de ocupar uma cadeira e excluído do quadro efetivo de membros. A partir da publicação, o nome de Manoel será suprimido da lista de sucessores da cadeira 29 da AAL, que foi declarada vaga. Ele terá ainda de devolver em 30 dias o diploma ou a medalha recebida.
Quem é Antônio Manoel
Formado em História pela Ufac, poeta e ex-militante petista, partido que foi fundador no Acre, Antônio Manoel Camelo Rodrigues foi preso ainda em 2002 por estupro de uma criança, que na época tinha apenas 11 anos de idade, e logo a seguir condenado a 34 anos de prisão por estupro em dois processos. Ele respondia ainda a mais oito processos pelo mesmo crime, estupro de vulnerável.
A prisão e condenação do acusado somente se deu a partir de denúncias do jornalista Pitter Lucena. A partir daí, o caso foi assumido pela então juíza Maria Tapajós. Antônio Manoel passou apenas 12 anos preso. A menina que foi vítima de estupro, teve o útero destruído e nunca poderá ter filhos.
Apelidado de “O Monstro” por populares, Manoel está atualmente cumprindo o restante da pena no regime aberto, onde somente comparece periodicamente à Justiça para justificar as atividades e assinar um termo.
Um relato das ações do do condenado pode ser visto no blog do jornalista Pitter Lucena:
http://rettip.blogspot.com.br/2008/10/pedfilo-antnio-manoel-quer-regalias.
