Funcionários do Banco do Brasil e Caixa aceitam proposta da Fenaban e retornam ao trabalho

Os trabalhadores do setor privado já havia retornado as atividades na terça-feira.

Manoel Façanha

Depois de nove dias de greve os trabalhadores do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal aprovaram na manhã desta quarta-feira o retorno ao trabalho, após assembleia realizada na Praça Povos do Floresta, centro de Rio Branco.

Os trabalhadores do setor privado já havia retornado as atividades na terça-feira. Por outro lado, a greve continua nas unidades do Banco da Amazônia, após mais uma rodada de negociação fracassada na tarde da terça-feira, em Belém (PA).

Depois de nove dias de greve os trabalhadores do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal aprovaram na manhã desta quarta-feira o retorno ao trabalho/Foto: Manoel Façanha

A greve que durou pouco mais de uma semana trouxe o maior aumento real não escalonado desde 1995. Valorização do piso com ganho real de 2,5%. Reajuste mais alto, de 12,2% para o vale-refeição. Cláusula para combater as metas abusivas.

Bancários assinam acordo com Fenaban 

A Contraf-CUT, federações e sindicatos vão assinar com a Fenaban, na segunda-feira 13, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos Bancários referente à Campanha Nacional 2014, que garante aumento real de salário pelo 11º ano consecutivo, além de avanços nas reivindicações sobre condições de trabalho, como mecanismos de combate às metas abusivas e ao assédio moral, além de igualdade de oportunidades. O ato será às 15h, em São Paulo, no hotel Macksoud Plaza.

Após uma greve nacional de sete dias, que chegou a paralisar 10.335 agências e centros administrativos de bancos públicos e federais nos 26 estados e no Distrito Federal, as assembleias aprovaram nesta segunda-feira 6 a proposta da Fenaban, que reajusta os salários e demais verbas em 8,5% (aumento real de 2,02%), o piso salarial em 9% (2,49% acima da inflação) e o vale-refeição em 12,2% (5,5% de ganho real).

A data de assinatura dos acordos coletivos com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal ainda não está definida.

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Publicado por
Alexandre Lima