Um seminário reuniu servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e de prefeituras do interior para debater a construção do Plano de Saneamento para os municípios, ontem. O objetivo é eliminar em 20 anos os problemas com o esgoto a céu aberto e a contaminação causada por lixo depositado em locais irregulares.
Segundo a assessora da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), Fátima Franz Hermes, o objetivo do encontro foi trocar conhecimentos para garantir a elaboração dos planos em todas as cidades.
“O gestor é obrigado planejar o saneamento sob pena de não ter acesso a novos investimentos a partir de 2014, por isso começamos a atender as prefeituras em 2007”, detalhou Hermes.
O superintendente em exercício, Heliton Soares, informou que das 20 prefeituras com menos de 50 mil habitantes, 14 já receberam recursos para a realização para iniciar a proposta de criar leis que possam garantir o saneamento.
“Das prefeituras atendidas, 12 já licitaram e estão contratando empresas com engenheiros sanitários e outros especialistas que poderão ajudar a encontrar saídas para as melhorias em cada uma das cidades”, falou Soares que informou que o custo médio de cada consultoria é de R$ 200 mil.
Hermes explicou que todo o plano leva por base quatro pontos fundamentais, sendo a água, o esgotamento sanitário e os detritos sólidos.
“A meta é garantir que os prefeitos possam ter uma lei que garanta a melhoria do saneamento ao longo de 20 anos”, finalizou a assessora da Assemae. (F.A)
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