Fronteira de ninguém

Vendas sem qualquer incômodo são realizadas pelos bolivianos – Foto: Alexandre Lima

Sem fiscalização pelos órgãos competentes, bolivianos entram com caminhões de produtos realizando competição ilegal

Alexandre Lima

Sem que sejam incomodados por qualquer órgão fiscalizador por parte do, Governo Federal, Estadual e Municipal, os ‘comerciantes’ bolivianos estão invadindo às cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, para vender seus produtos pelas ruas sem que sejam incomodados.

Várias denúncias já foram feitas, resultando em algumas operações de fiscalização e apreensões de produtos que entram em solo brasileiro, para serem vendidos sem o devido pagamento dos impostos previstos em lei.

Em tempo, alguns bolivianos entram no lado brasileiro com vários produtos em carros particulares, juntamente com seus familiares, para serem distribuídos em pontos estrategicamente escolhidos pelas principais ruas comerciais, enquanto outros perambulam em outras.

Compradores adquirem produtos sem procedência, alimentos e eletrônicos pelas ruas das cidades.

Entre os produtos vendidos, se pode ver de um tudo, incluindo até mesmo verduras que ficam expostas ao sol e poeira pelas ruas. Segundo um comerciantes, os negócios estão se expandindo para o lado eletrônico, onde estão oferecendo celulares, baterias, entre outros.

“Algumas pessoas ficam falando que somos careiros, que estamos lhes roubando. Mas, não sabem da carga tributária que existem em nossos produtos para poder vender aqui no Brasil. Toda vez que compram esses produtos, não sabem que estamos fechando uma porta para alguém que está atrás de emprego”, disse o empresário Belchior.

Flagrante mostra caminhão entrando com verduras e outros pordutos para serem vendidos pelas ruas de Brasiléia e Epitaciolândia.

Algumas pessoas não sabem que, grande parte desses produtos que são vendidos sem qualquer tipo de arrecadamento fiscal, retornam para o lado boliviano com seus lucros, enquanto os comerciantes ficam com o prejuízo em suas prateleiras.

Mesmo que vendam ou não, a carga tributária no lado brasileiro terá que ser paga, fazendo com que vagas de emprego se fechem ainda mais, principalmente para os jovens que estão ficando aptos para trabalhar e ajudar suas famílias.

Caminhão flagrado com produtos que seriam vendidos pelas ruas.

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