O agente de Polícia Civil João Rodolfo da Cunha, preso em junho do ano passado por ameaçar de morte o promotor Tales Tranin, foi oficialmente exonerado do cargo. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis da Silva.
A vacância da função ocorreu em decorrência da condenação no processo nº 0010230-31.2022.801.0001, que tramita em segredo de justiça. Segundo a publicação, a sentença já transitou em julgado, não cabendo mais recurso.
João Rodolfo foi preso em 9 de junho de 2024, por agentes da CORE e do DPCI, após pedido do Ministério Público do Acre, em razão das supostas ameaças ao promotor.
Em 2023, o policial já havia sido condenado a 1 ano e 8 meses de reclusão, além de 30 dias-multa, pelo crime de apropriação indébita. O caso ocorreu em abril de 2022, quando a Delegacia de Flagrantes funcionava no Conjunto Habitacional Cidade do Povo.
De acordo com o processo, João Rodolfo solicitou R$ 30 à mãe de um preso, alegando que o Estado não fornecia alimentação e que compraria churrasco e refrigerante para o detento. O valor, no entanto, nunca foi utilizado para esse fim.
Após recurso da defesa, a Câmara Criminal reduziu a pena para 8 meses e 28 dias.