Imigrantes arriscam andar cerca de 240km da fronteira até a capital – Foto: Wiliandro Derze/facebook
Alexandre Lima, da redação
Apesar de todo o apoio oferecido pelo governo federal e do estado do Acre, os imigrantes que ainda estão chegando no Brasil, entrando pelo Acre através da cidade de Assis Brasil (fronteira com o Peru) e se deslocam até Brasiléia, distante cerca de 110 km pela BR 317 (estrada do Pacífico).
Após a chegada na cidade em Brasiléia, é preciso ir até a cidade vizinha de Epitaciolândia, onde existe a delegacia da Polícia Federal, para que seja dado a entrada no Brasil. Neste período, alguns chegam praticamente sem dinheiro para poder continuar a viajem.
Sem condições de pagar a passagem de ônibus ou de taxi, alguns estão formando grupos para caminhar pela BR 317, os cerca de 240 quilômetros puxando malas. A imagem da aventura está se tornando corriqueira e são registradas por celulares.
A aventura pode durar cerca de dois dias ou mais, caso não consigam carona para que possam chegar no abrigo existente na Capital. Lá, após triagem, seguem para regiões do Sul e Sudeste a procura de emprego e começar uma nova vida.
Viajem pode durar dias caso não consigam alguma carona até o abrigo localizado na Capital acreana – Foto: Wiliandro Derze/facebook
