Fiscalização vê poucos profissionais e falta de EPIs em unidades de saúde do Alto Acre

A presidente do Conselho Regional de Medicina do Acre Leuda Dávalos, fiscalizou, nesta quarta-feira (8) e quinta-feira (9), as unidades de saúde da região do Alto Acre em apoio à ações conta a pandemia do coronavírus.

A fiscalização concluiu que as duas principais unidades de Brasiléia e Assis Brasil estão com fluxo organizado para se for preciso fazer atendimento de pacientes suspeitos da Covid-19. Além disso, as duas dispensaram os funcionários que fazem parte do grupo de risco da doença.

Essa medida causou um déficit grande de carga horária de enfermeiros e técnicos de enfermagem, principalmente em Assis Brasil. Mas a Secretaria de Estado de Saúde do Acre se comprometeu em contratar de forma emergencial.

Com relação aos EPIs, a unidade de Assis Brasil tem os equipamentos, porém, segundo a presidente, existem poucas unidades. Em Brasileia o hospital possui os EPIs em maior quantidade. Nenhuma das duas cidades registraram casos suspeitos da doença.

“O fluxo de pacientes reduziu bastante nas unidades, porém percebemos que as pessoas continuam nas ruas, justamente porque o comércio está aberto. Vamos realizar uma reunião, por videoconferência, junto com o Ministério Público do Estado, secretaria municipal de saúde e demais responsáveis para buscar estratégias de como reforçar o pedido para que as pessoas fiquem em casa. Sabemos que nesse momento esse é o meio mais eficaz de frear o avanço dessa doença que tem feito vítimas no mundo, no Brasil e no Acre”, disse Leuda.

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Assessoria