Cotidiano

Fim melancólico! Geração liderada por Cavani e Suárez decepciona no último ato

OGol

A vitória do Uruguai sobre a Gana na última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo, marca não apenas o fim da participação celeste no mundial, mas também o encerramento de um ciclo. A geração liderada por Edinson Cavani e Luis Suárez, ambos com 35 anos, pode ter escrito, nesta sexta-feira (2), o último capítulo com a camisa uruguaia.

A dupla Cavani e Luisito Suárez, acompanhada dos defensores Godín, Cáceres e Muslera chegaram para sua quarta Copa do Mundo com as expectativas renovadas. A companhia promissora de Darwin Nuñes, Valverde e Pallestri prometia fôlego novo aos experientes. No entanto, depois do começo entusiasmado na Copa de 2010, com o 4° lugar na África do Sul, a Celeste não conseguiu mais repetir o desempenho em mundiais. Em 2014, acabou caindo nas oitavas de final, para a Colômbia e 2018, nas quartas, frente à campeã França.

Na Copa do Catar, Suárez e Cavani não chegaram a atuar em nenhum momento juntos. Suárez foi escolhido para as partidas contra Coréia e Gana, enquanto Cavani atuou como titular frente a Portugal. Com a opção de manter o ataque mais veloz, o treinador optou sempre nas substituições em ao colocar um, tirar o outro.

Grande parte do insucesso pela eliminação recaí ao treinador Diego Alonso, contratado no fim de 2021 com a missão de substituir Óscar Tabarez. O primeiro objetivo estabelecido foi cumprido, ao classificar o Uruguai ao mundial, mas com uma geração promissora espera-se um desempenho melhor nesta Copa do Mundo.

A principal crítica esteve na não utilização do meia de Arrascaeta. Decisivo na última partida, o camisa 10 foi reserva na dois primeiros jogos, entrando apenas 28 minutos contra Portugal e nem participando da estreia contra a Coréia do Sul.

Para seguir vivo na Copa do Mundo, o Uruguai dependia apenas de si, mas poderia ter seu caminho facilitado com uma “mãozinha” de Portugal no confronto contra a Coréia do Sul. Algo que estava acontecendo até os instantes finais. Do seu lado, a Celeste precisava fazer a sua parte e vencer a Gana, em um duelo carregado de emoções por conta de 2010, na África do Sul.

Com Gio de Arrascaeta entre os titulares e marcando duas vezes, o Uruguai construiu sua vitória no primeiro tempo, mas esteve sempre flertando com a eliminação ao depender do time reserva de Portugal. O castigo veio nos minutos finais, quando sem suas peças principais, já substituídas, a Coréia conseguiu a virada, assim, obrigando a seleção uruguaia a marcar mais um gol para retomar a segunda posição. Na base do desespero e sem organização, a Celeste viu a classificação escorrer entre os dedos.

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Publicado por
Da Redação