Durante a tarde deste domingo, dia 30, amigos e familiares do médico acreano Andrade Santana, de 32 anos, assassinado na semana passada e somente após quase uma semana, seu corpo foi localizado em um rio no interior por pescadores, cerca de 100 km da capital baiana, Salvador.
Seu algoz, seria um colega de faculdade com quem estudou na cidade de Cochabamba, na Bolívia e depois foram para a Bahia, onde iniciaram a carreira médica. Andrade já atuava como médico na área de psiquiatria na cidade de Araci, e teria ido para Feira de Santana, se encontrar com seu algoz, Geraldo Freitas de Carvalho Júnior.
O motivo, seria a compra de uma arma e a falta de parte do pagamento. Andrade foi morto com um tiro na nuca e depois teve seu corpo jogado dentro de um rio amarrado à uma âncora. O crime não foi perfeito até o corpo boiar e ser encontrado por pescadores na sexta-feira, dia 28.
Geraldo Freitas também é réu em outro crime, crimes que em muito se assemelham ao estelionato ou aos casos em que o acusado adquire bens ou serviços sem cumprir a contrapartida do pagamento, segundo o processo número 0029143-75.2020.8.05.0080.
Após a localização do corpo, o amigo que acolheu a mãe e outros parentes, foi preso e horas depois, teria confessado o crime levando à elucidação quase por total, o crime que deixou todos perplexos pela frieza do acusado no decorrer da semana.
O corpo de Andrade foi sepultado na cidade onde trabalhava e vivia, onde recebeu homenagens de moradores e amigos. Em Brasiléia, amigos prestaram homenagem e teve a presença da presidente da Câmara Municipal de Brasileia, Arlete Amaral, e da prefeita Fernanda Hassem, que conheciam o médico além da mãe e parentes.
Um dos momentos emocionantes no ato, foi a soltura de balões brancos no mirante localizado ao lado da ponte metálica José Augusto, que liga os município de Brasiléia à Epitaciolândia.
