Alexandre Lima
Um fato inusitado acontece na cidade de Brasiléia, quando familiares de um menor infrator, acusam policiais boliviano de ter raptado no dia 2 passado, após ser liberado da delegacia. Devido não conseguirem respostas das autoridades do Brasil, resolveram radicalizar obstruindo a ponte Wilson Pinheiro, que os dois países.
Segundo a tia que cuida do menor, sabe que ele deve responder por seus atos diante da Justiça, mas, denuncia da truculência que o seu sobrinho vem sofrendo desde o dia em que foi jogado dentro do carro por policiais bolivianos e levado a força para o centro de ressocialização de Cobija, onde se encontra.
“Queremos uma posição das autoridades. Já fomos na Polícia Federal e eles disseram que era de responsabilidade da Civil, daí jogaram pra cima do Ministério Público, depois o Consulado Brasileiro na Bolívia, mas, ninguém resolve nada”, desabafou dona Rainara M. Barros, tia do jovem.
Segundo a companheira Gleiciele Abreu da Silva (27) que estava no dia do acontecido, quando o jovem teria assinado um termo para que se apresentasse neste dia quarta-feira (14), quando foram abordados em frente da delegacia. “Ainda tentei impedir, mas fui jogada no chão e ralei meus joelhos. Mesmo gritando por socorro, jogaram ele dentro do carro e fora embora pra Cobija”, disse.
Denunciam ainda que, desde que foi levado para o lado boliviano, estaria sendo maltratado, “eles o deixaram algemado numa cerca sem roupa durante todo o dia do frio que passou, foram outras humilhações”, denunciam.
No dia 14 de agosto passado, o jovem na companhia de Andre Wiryson, de 18 anos, foram acusados de praticarem assalto na cidade Cobija. O maior foi detido no lado brasileiro, já o menor, foi detido em Cobija.
Este teria conseguido fugir para o lado brasileiro, mas, foi detido. Pelas leis brasileiras, por ser menor, teria assinado um termo de compromisso para voltar à delegacia e se explicar às autoridades. Neste dia, quando saia do prédio foi raptado por policiais a paisana e levado ao abrigo de menores, onde se encontra até hoje.
O protesto não tem dia e hora para acabar até alguma posição seja tomada pelas autoridades dos dois países.
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