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Acre

“Falta de dipirona e outros medicamentos afeta todos os estados do país”, diz governo do Acre

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O Brasil passa por uma fase de desabastecimento. A falta de medicamentos tem afetado não só farmácias, mas hospitais e unidades públicas de saúde por todo o País. O problema se dá pela ausência de matéria-prima para compor as substâncias e, também, a escassez de insumos para a produção de embalagens.

Segundo o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), uma ausência comum em todos os estados do país tem sido a dipirona monoidratada 500mg injetável. O remédio é um dos mais utilizados na rede de saúde pública, indicado para o tratamento de dor e febre. A principal empresa farmacêutica que produz o remédio, responsável por quase 60% da produção da dipirona hoje no Brasil, anunciou uma pausa nas operações por questões de mercado e parou de distribuir o remédio para as redes pública e privada.

No Acre, o medicamento tem sido substituído pelo paracetamol injetável. Recentemente a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), recebeu uma doação de 200 mil bolsas do remédio, por meio da indústria farmacêutica Halexistar, sediada em Goiânia (GO). O valor da medicação doada é de aproximadamente R$ 500 mil.

“A alta dependência de matéria-prima que vem da Índia e da China, os maiores produtores do mundo vêm ocasionado esse problema. Os países estão em recessão por conta da covid-19. Somado a isso, temos outro problema de desorganização no sistema de produção da indústria farmacêutica. Faltam também insumos. Frascos, vidros, blister, conta-gotas. Às vezes, a indústria tem matéria-prima, mas mas falta o que embala o produto”, explicou a chefe do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAFI), Priscila Nogueira.

Outra dificuldade que diversos países além do Brasil enfrentam é quanto ao preço dos medicamentos, pois os Estados seguem critérios, regras estabelecidas pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Ou seja, uma secretaria de saúde não pode simplesmente ir a qualquer farmácia e comprar 10 ampolas de dipirona injetável, por exemplo. Existe cotação, e um fluxo para a própria segurança quanto ao uso do dinheiro público.

Em São Paulo, dos 134 tipos de medicamentos distribuídos pelo governo federal, 22 estão em falta no Estado (17% do total). Em Minas, dos 256 remédios distribuídos pela rede estadual, faltam 51 (20%). Nesta semana, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estados (SindHos) alertou para estoques críticos na rede privada.

O Ministério da Saúde informou que trabalha com a Anvisa para articular ações de emergência afim de resolver a situação.

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Acre

Em Cobija, FELCC aprende menor em posse de arma de fogo no bairro Santa Clara

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Policiais do grupo de inteligência da Força Especial de Combate ao Crime – FELCC realizaram a prisão de um menor por volta da 12h30 deste domingo, dia 5, próximo a Santa Clara, na cidade de Cobija, lado boliviano.

O menor estava em posse de uma arma de fogo calibre 9mm que foi transferida para custódia policial durante o processo de investigação em andamento.

A pistola estava municiada com dois projeteis e nas próximas horas, será aguardado o pronunciamento do Comando Departamental da Polícia de Pando.

Com informações de Kike Navala

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Acre

Operação da Polícia Felcc desmonta quadrilha especializada em roubos e tráfico de drogas em Cobija

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O adolescente de 16 anos foi levado ao Centro Villa Rojas e uma mulher de Melissa P. de 26 anos foi liberada.

O comandante da Polícia de Pando, coronel Hernán Romero, informou que após vários dias de investigação os integrantes da DACI e da Força Especial de Combate ao Crime (Felcc), em com apoio da Polícia Militar do Acre, realizaram uma operação em um prédio localizado no Bairro Baiano.

Seis pessoas, supostos integrantes de uma organização criminosa, foram capturadas dentro da casa. Wilder GN, 32 anos, proprietário do imóvel; Oscar CT (31), Javier JGD (21), Alexander FH (39), todos presos, juntamente com um adolescente de 16 anos, que foi encaminhado ao Centro Juvenil delinquente Villa Rojas, além de uma mulher, Melissa P. (26).

“Em abril tivemos uma série de ocorrências criminais que estavam causando ansiedade na população, principalmente em Cobija. No dia 30 de abril tivemos um resultado concreto, conseguimos apreender vários envolvidos, é um fato que se enquadra em organização criminosa, associação criminosa, posse ilegal ou porte de arma de fogo”, afirmou coronel Hernán Romero.

Durante a operação no imóvel localizado no Bairro Bahía, foram apreendidas quatro motocicletas, três armas de fogo, sendo uma um simulacro (de brinquedo), dois coletes de moto-taxistas, cinco mochilas de possíveis vítimas, carteiras de identidade, cartões de crédito e outros objetos. Também foi encontrada uma substância controlada, com cheiro e cor característicos de maconha. As operações continuam para capturar outros envolvidos.

Quatro presos foram encaminhados ao Ministério Público pela prática de supostos crimes de organização criminosa, associação criminosa e porte e porte ilegal de arma de fogo. O adolescente de 16 anos foi levado ao Centro Villa Rojas e a mulher de 26 anos foi liberada após cumprir pena de prisão.

“Não vamos permitir que nenhum ato criminoso fique impune, todos aqueles que atacam a vida das pessoas, que atacam os bens das pessoas, serão revistados, apreendidos e enviados para a prisão”, enfatizou Hermán Romero.

A organização criminosa desarticulada pela policia de Pando, relatou que os furtos de motociclos, furtos de bolsas, furtos a domicílios e outros crimes, reiteraram na coletiva de imprensa que a necessidade de apoio dos cidadãos da região de fronteira, compareçam aos órgãos de segurança de Cobija para fortalecer as denúncia contra os criminosos, já que ouve uma série de ocorrências criminais registrada na delegacia de Cobija.

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Acre

Vítima de sequestro no Acre disse ser primo de chefe de facção para escapar da morte

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Grupo Especial de Fronteira- Gefron, foram acionados e seguem fazendo buscas pelos rios e localidades. Eles já têm pistas sobre os acusados.

Vítima de sequestro no Acre disse ser primo de chefe de facção para escapar da morte da ação de piratas nos rios do Juruá. Foto: Arquivo

O homem de nome Júlio, levado na última sexta-feira, 3, como refém em uma ação de piratas no Rio Juruá, em Rodrigues Alves, disse aos criminosos que é primo de um chefe de facção local para escapar da morte.

Em seguida, ele conseguiu fugir pela mata quando o trio criminoso se assustou e encostou a embarcação, com a possibilidade da chegada da Polícia. Ele já está em segurança.

O homem estava em uma canoa quando foi abordado pelo trio que havia acabado de fazer um assalto a uma balsa e uma residência no encontro das águas dos Rios Paraná dos Mouras e Juruá. Segundo ele, os assaltantes estavam com uniformes militares, incluindo chapéus, coturnos e rádios, o que inicialmente o levou a pensar serem membros do 61º Batalhão de Infantaria de Selva-61 BIS. Eles dispararam dois tiros para abordar a canoa e um deles assumiu o controle da embarcação de Júlio.

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Em um ponto da viagem, um dos assaltantes sugeriu atirar no refém e jogá-lo no rio. No entanto, a vítima conseguiu convencer os assaltantes de que era primo de um conhecido membro de uma facção criminosa, o que parece ter poupado sua vida.

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Em um dado momento, devido a uma embarcação que se aproximava, os assaltantes pensaram ser a polícia e encostaram a canoa na margem do rio com a intenção de fugir. Após perceberem que não se tratava de policiais, os criminosos tentaram retornar para o barco, quando a vítima conseguiu fugir do local antes do retorno dos bandidos. Julio conseguiu retornar em segurança para onde mora.

Gefron e Polícia Militar

Logo depois do assalto à balsa e à residência do empresário Vanje, no encontro dos Rio Paraná dos Mouras e Juruá, equipes da Polícia Militar e do Grupo Especial de Fronteira- Gefron, foram acionados e seguem fazendo buscas pelos rios e localidades. Eles já têm pistas sobre os acusados. O trio foi visto por várias pessoas quando assaltou a balsa, que funciona como comércio e a casa do empresário.

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