Faculdade boliviana humilha brasileiros e cobra duas mensalidades dentro do mês

Funcionária e segurança estão barrando quem não está em dia com pagamentos

Alexandre Lima

Faculdade foi interditada no início do ano por não pagar os impostos devidos ao Governo – Foto: celular/cedidas

Acadêmicos de medicina brasileiros que procuraram o país vizinho, Bolívia, para tentar realizar um sonho de se formar em medicina, estão passando por momentos de constrangimento na cidade de Cobija, capital do estado de Pando, e não estão tendo o direito sequer, de reclamar.

Segundo foi denunciado pelos estudantes, os que chegaram no prédio localizado no centro de Cobija para estudar, mas, que estão com uma mensalidade pendente, estão sendo barrados por uma funcionária que busca informações num computador, para ver se estão em dia e tem a companhia de um segurança para intimidar.

Fotos foram tiradas por celular dentro do prédio mostra a real situação da faculdade. Além da funcionária na entrada, os alunos estão sem bebedouros, banheiros e as cadeiras estão em condições precárias, além das salas sem ar-condicionado e computadores ligados a internet.

Reclamam ainda que, os mestres estão sendo substituídos por médicos clínicos e a grade curricular não estão sendo cumpridas. “Não temos direito sequer de reclamar. Quando fazemos, dizem que temos de nos contentar com o que tem e como somos brasileiros, temos que acatar as leis deles…”, disse um aluno que pediu para não ser identificado por medo de represálias.

Funcionária verifica antes dos alunos subirem, se estão a mensalidade está paga.

Comentam ainda que, o valor cobrado na cidade de Cobija, é mais do dobro cobrado na cidade de Cochabamba, que tem muito mais estrutura. Mas, sem poderem estudar lá, se submetem ao que impõem aqui na fronteira.

Essa não seria a primeira denuncia feita contra a Universidade Privada Cosmos – UNITECP, na cidade de Cobija. No início deste ano, as aulas sofreram um atraso devido o prédio ter sido fechado pelo Governo devido o não pagamento dos impostos conforme mostra as fotos.

A universidade que não respeita os direitos dos acadêmicos, tem cerca de 90% de brasileiros que a mantem na fronteira. Denunciam ainda que a gerencia não repassa os problemas para os proprietários em Cochabamba e podem realizar um manifesto a qualquer momento.

Papel mostra cobrança de duas mensalidades num prazo de 10 dias.

Bebedouro sem água
Cadeiras quebradas
Cadeiras quebradas
Banheiro fechado

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima