Acre

Faccionado que ameaçou policiais da fronteira do Acre e preso na Bolívia é extraditado para o FOC

Jhesuilson Pereira Gómez, considerado perigoso e um dos líderes de grupo criminoso que estava foragido do Acre na Bolívia, foi preso pela Polícia Nacional Boliviana e se encontrava mudando dos presídios do país vizinho até ser extraditado para o Brasil, para cumprir pena no presídio estadual do Acre.

Sua extradição aconteceu neste final de semana, tendo uma cobertura pela mídia do país, além de ser anunciado oficial pelo ministro do governo da Bolívia, em seu perfil no X (antigo Twitter). O ministro publicou fotos da extradição para o Brasil.

 “Jhesuilson Pereira Gómez, criminoso perigoso e um dos líderes do Comando Vermelho, foi entregue às autoridades brasileiras”, escreveu Eduardo Del Castillo,

Gómez tem antecedentes criminais nos dois países por assassinato e roubo. Detido na Bolívia desde 2018 por extorsão e porte ilegal de armas, ele fugiu em março de 2020 de uma prisão de segurança máxima em Chonchocoro (La Paz) e acabou sendo capturado após duas semanas de buscas.

“Este sujeito cumpriu detenção em vários centros penitenciários da Bolívia (…) por causa de sua natureza perigosa. Agora, está nas mãos das autoridades brasileiras para que possa cumprir suas dívidas com o Judiciário do país irmão”, informou Del Castillo.

Jhesuilson, vulgo Loro ou Leso, esteve ligado ao grupo que matou e desovou o corpo do motorista de aplicativo, Airton Henrique Pereira da Silva, assassinado em março de 2021 com cerca de 10 disparos e teve seu corpo deixado em um ramal localizado no km 10 da BR 317 (Estrada do Pacífico). Por esse crime, o grupo foi condenado a mais de 100 anos de cadeia na soma total das penas.

Em julho deste ano, faccionados ligado ao grupo de Loro, teriam ameaçado policiais da fronteira, o que teria acontecido efeito contrário, uma vez que foi realizado uma operação que resultou na prisão de vários membros do grupo.

Nesse meio tempo, Jhesuilson vinha atuando de dentro das cadeias do país vizinho, determinando ordens para seus comparsas atuarem nas cidades que fazem parte da regional do Alto Acre. Foi levantado que o mesmo responde por cerca de 14 processos envolvendo os crimes de; roubo, homicídio, furto qualificado, crime contra o patrimônio, corrupção de menores, entre outros, lhe somando penas que podem passar de 200 de cadeia.

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Publicado por
Alexandre Lima