Ex-porta-voz sofre nova condenação em queixa-crime aberta por Major Rocha

Leonildo Rosas, ex-porta-voz do governo do Acre/Foto: Divulgação

O ex-porta-voz do governo na gestão de Sebastião Viana (PT), Leonildo Rosas, sofreu uma nova condenação aplicada em primeira instância pelo 2º Juizado Especial Criminal da Comarca de Rio Branco. Neste novo processo, ele foi condenado a dois meses e 10 dias de detenção, mas o Juiz de Direito Gilberto Matos de Araújo decidiu que ele cumpra a sentença em regime aberto e pague dois salários mínimos a qualquer entidade pública ou privada com destinação social.

O atual vice-governador do Acre, Major Rocha (PSDB), abriu queixa-crime conta Rosas por injúria quando o mesmo afirmou por meio de uma rede social que Rocha deu um “golpe de capoeira para ser indicado candidato à vice de Gladson Cameli”, dando a ideia de que ele deu uma “rasteira” nos demais candidatos ao cargo.

O processo também reitera que Leonildo compara a história de Rocha a de Romildo Magalhães, aduzindo que ele atrasava salários e que teria assumido o cargo de governador após a morte misteriosa de Edmundo Pinto. “Induzindo o leitor a pensar na possibilidade de repetição da história, com os atrasos salariais e com a morte do governador para vice assumir”.

“A contextualização fática é clara, demonstrando que o querelado (Leonildo Rosas) extrapolou os limites do bom senso e do seu direito de livre manifestação do pensamento. O fato do querelante, na época dos fatos, ser apenas um candidato anunciado a vice-governador, na chapa de Gladson Cameli, não descaracteriza o crime em comento”, diz os autos.

No entendimento do juiz, a pena considera o fato de o delito praticado ser de menor potencial ofensivo, sem necessidade de prisão. “Está-se considerando o fato do delito ser de menor potencial ofensivo e o do regime prisional ser o aberto, tudo a demonstrar que a prestação pecuniária não deve se afastar do seu mínimo legal”.

Na semana passada, Rosas também foi condenado pelo 1º Juizado Especial Cível da Comarca de Rio Branco a pagar R$ 5 mil de indenização ao vice-governador, Major Rocha, por ter afirmado em uma publicação que ele nomeava criminosos. O episódio referente à nomeação de um homônimo condenado pelo crime de estupro de vulnerável e pedofilia.

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ac24 Horas