Brasil

Ex-diretor da Gaviões da Fiel ligado ao PCC é solto por ordem do STJ

Elvis Riola de Andrade foi condenado pela morte de policial; ele foi preso na Bolívia na quarta-feira 10

Elvis Riola de Andrade foi solto nesta sexta-feira, 12, por determinação do STJ. Ele havia sido preso na Bolívia na quarta-feira 10 | Foto: Reprodução/Facebook

Revista Oeste

Elvis Riola de Andrade, conhecido como “Cantor”, foi solto nesta sexta-feira, 12, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ex-diretor da escola de samba e torcida organizada do Corinthians Gaviões da Fiel, ele é ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Andrade havia sido preso em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, na quarta-feira 10. Ele foi extraditado ao Brasil e entregue à polícia brasileira na fronteira entre as cidades de Puerto Quijarro, na Bolívia, e Corumbá, no Mato Grosso do Sul.

O ex-diretor da Gaviões da Fiel foi condenado no Brasil a 15 anos de prisão pela morte de um policial penal de Presidente Bernardes (SP), em 2009, a mando da facção criminosa.

Ex-diretor da Gaviões da Fiel ligado ao PCC

Desde dezembro de 2023, uma decisão da ministra Daniela Teixeira, do STJ, permite que Andrade cumpra pena no regime semiaberto.

Ele chegou a ser preso no Brasil em 2010 e transferido para o regime semiaberto em 2021.

Dois anos depois, o Ministério Público(MP) recorreu e um novo mandado de prisão foi expedido. Foragido desde então, Andrade foi detido por utilizar documentos falsos na Bolívia.

+ Veja: Vítimas reagem a assalto e matam um dos líderes do PCC no Guarujá

Segundo o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, a Procuradoria Geral de Justiça recorreu da decisão e pediu em Brasília (DF) uma reconsideração na quinta-feira 11, mas o pedido foi negado pelo STJ. Gakiya também informou que o MP vai recorrer da decisão.

Andrade é ex-diretor da escola de samba e torcida organizada do Corinthians Gaviões da Fiel e ligado ao PCC. Ele foi condenado no Brasil a 15 anos de prisão pela morte de um policial a mando da facção criminosa | Foto: Reprodução/Facebook

Argumento da defesa de Andrade

A defesa do ex-diretor da Gaviões da Fiel alegou à ministra Daniela Teixeira que ele ficou preso preventivamente entre junho de 2010 e agosto de 2021, 11 anos, enquanto a pena imposta pelo Júri foi de 15 anos.

Os advogados também argumentaram que, desde sua saída da prisão, ele estava trabalhando.

A ministra do STJ considerou que o caso de Andrade não se enquadrava nos requisitos necessários para uma ordem de prisão preventiva e determinou, em liminar, que ele fique em liberdade até o julgamento final de seu habeas corpuspela Corte.

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Publicado por
Da Redação