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EUA avisam que guerra entre Hezbollah e Israel seria ‘mais sangrenta’ do que a de 2006

EDITORS NOTE: Graphic content / People standing on a rooftop watch as a ball of fire and smoke rises above a building in Gaza City on October 7, 2023 during an Israeli air strike. At least 70 people were reported killed in Israel, while Gaza authorities released a death toll of 198 in the bloodiest escalation in the wider conflict since May 2021, with hundreds more wounded on both sides. (Photo by MAHMUD HAMS / AFP)

Porta-voz da Casa Branca afirmou que, por esse motivo, não quer que o conflito se expanda e escale para um confronto regional

Os Estados Unidos afirmaram nesta sexta-feira (3) que não querem que o conflito entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas se torne uma guerra regional e se expanda para o Líbano, alertando o grupo xiita libanês Hezbollah que, se isso acontecer, será “mais sangrenta” do que o conflito de 2006.

As declarações da porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, foram feitas a bordo do avião do presidente Joe Biden enquanto ele voava para o Maine, horas depois de o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah não descartar uma “guerra extensa”.

Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca
KEVIN DIETSCH/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/GETTY IMAGES VIA AFP – 28.11.2022

“Os Estados Unidos não estão querendo que ele (o conflito) aumente. Temos sido muito claros”, disse Karine, ao destacar que tanto o Hezbollah quanto “outros atores, estatais ou não”, não deveriam tentar “tirar vantagem” de um eventual conflito mais amplo.

“Isso tem o potencial de se tornar uma guerra mais sangrenta do que a de Israel e Líbano em 2006”, comparou a porta-voz de Biden, insistindo em que os EUA não querem que o conflito se expanda para o Líbano, porque a “devastação” que aquele país e seu povo sofreriam seria “inimaginável”.

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, quebrou seu longo silêncio nesta sexta-feira para anunciar que, embora não descarte uma “guerra extensa” com Israel, serão os passos do Estado judeu na Faixa de Gaza e no Líbano que determinarão o curso dos atuais confrontos na fronteira.

“Todos nós devemos estar preparados para todas as possibilidades”, disse o clérigo em seu primeiro discurso público desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro. O Hezbollah se envolveu em pesados ataques transfronteiriços com Israel através da fronteira libanesa um dia depois.

Karine Jean-Pierre enfatizou que o governo dos EUA foi e continua sendo “claro” em sua oposição a um cessar-fogo, pois isso só beneficiaria o Hamas, segundo argumentou.

De acordo com a porta-voz, o governo americano é a favor de uma pausa para permitir a ajuda humanitária e a libertação de reféns, algo que considera “muito diferente de um cessar-fogo”.

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Publicado por
R7 Notícias