O ex-governador Jorge Viana (PT), responsável por segurar na estrutura do Estado os 11 mil servidores sem concurso público, afirma que defendeu a permanência deles por estarem trabalhando e prestando serviços essenciais à população. Mesmo com decisões à época que determinavam a demissão deste grupo, o hoje senador procurou todos os meios jurídicos para garantir sua permanência.
A medida mais imediata foi a aprovação da proposta de emenda constitucional, conhecida como Lei Naluh, e que agora foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que volta a determina a perda destes 11 mil postos de trabalho.
Em entrevista ao seu site, o senador declara que a manutenção à época era necessária para se evitar o caos. “Seria uma grande injustiça você querer fazer uma demissão de 11 mil servidores que prestam serviço. Eu sempre combati o fato de outras pessoas ganharem, estarem em outros lugares e não estarem servindo ao nosso Estado”, declara ele.
Jorge Viana afirma que defendeu a manutenção destes funcionários, exigindo apenas como contrapartida o compromisso do trabalho. “Eu lutei enquanto governador e vou lutar como senador.”
Por Fábio Pontes